O futuro de Kristalina Georgieva no cargo de diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda não é claro depois de uma reunião de cinco horas do conselho executivo do FMI ter terminado na sexta-feira sem uma decisão.
O conselho pretende obter mais informações sobre as alegações de que, nas suas anteriores funções, Georgieva pressionou funcionários do Banco Mundial a alterar dados para beneficiar a China, noticiou a Reuters.
Não é claro se o conselho irá reunir novamente antes do início das reuniões de alto nível do FMI e do Banco Mundial na próxima semana, onde Georgieva deverá desempenhar um papel proeminente na apresentação das mais recentes previsões económicas do credor global.
Segundo a Reuters, alguns governos europeus apoiaram a permanência da economista búlgara no comando do FMI na maratona de sexta-feira, avançou a agência noticiosa citando fontes conhecedoras do tema.
Georgieva negou as alegações, que remontam à altura em que desempenhou funções como responsável do Banco Mundial em 2017.