Altice mantém pagamentos a alguns fornecedores investigados na Operação Picoas

Explicação reside no facto de algumas destas empresas serem consideradas "fundamentais" para a continuidade da operação e não haver ainda alternativas, segundo a Altice.
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A Altice Portugal continua a fazer encomendas e pagamentos a empresas investigadas no âmbito da Operação Picoas, apesar de ter anunciado a suspensão dos negócios com os fornecedores envolvidos no esquema fraudulento alegadamente montado por Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes, noticia esta quinta-feira o Público.

A explicação reside no facto de algumas destas empresas - como a Shar, a quem a Altice reconheceu, em meados de agosto, fornecimentos no valor de 6,3 milhões de euros - serem consideradas "fundamentais" para a continuidade da operação e não haver ainda alternativas.

Esta sociedade foi uma das que, segundo o Ministério Público, Armando Pereira e Hernâni Vaz Antunes alegadamente usaram para deter o controlo e sacar fundos de empresas que figuraram como fornecedores da Altice. Entre 2017 e 2022, a Shar terá faturado a entidades do grupo cerca de 157 milhões de euros.

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