A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou esta quarta-feira que a Altice Portugal (através da Meo) concluiu o processo do leilão da quinta geração da rede móvel e, por isso, já pode iniciar exploração comercial do 5G. Licença 5G foi atribuída à telecom esta quarta-feira.."A Anacom aprovou hoje, 15 de dezembro de 2021, a decisão relativa à emissão do título dos direitos de utilização de frequências [DUF] atribuídos à Meo", lê-se na nota do regulador liderado por João Cadete de Matos..A emissão do DUF ocorre uma semana depois da empresa liderada por Alexandre Fonseca ter pago pouco mais de 125 milhões de euros pelo espetro arrematado no leilão multifaixa, que terminou a 27 de outubro..A Altice, refira-se, de acordo com os termos definidos pelo regulador, optou por pagar 50% do valor total investido nas faixas 5G, sendo que o montante remanescente será entregue ao Estado ao longo dos próximos sete anos. Todavia, a Altice depoistou uma caução equivalente à verba em falta, como garantia.."Assim se conclui, para esta empresa, o processo do leilão e atribuição das frequências (com exceção do que se refere à faixa dos 900 MHz, que será objeto de decisão autónoma). A partir de agora, esta empresa pode dar início à exploração comercial das frequências atribuídas", lê-se..Com a atribuição da licença 5G à Meo, a Anacom dá por concluído o processo de atribuição dos DUF aos seis operadores que adquiriram espetro no leilão do 5G..Além da Meo, também a NOS, Vodafone, Dense Air, Nowo e a Dixarobil pagaram pelas licenças 5G, possibilitando que todo o espetro disponibilizado no leilão esteja já licenciado e se avance com o lançamento comercial da rede 5G no país..A NOS foi a empresa que mais investiu no leilão do 5G, comprometendo-se com 165 milhões de euros pelas faixas arrematadas. A Vodafone pagou 133,2 milhões, a Nowo, detida pelos espanhóis da MásMóvil, chegou aos 70,175 milhões de euros, enquanto a controversa Dense Air investiu 5,765 milhões. Já a Dixarobil 67,337 milhões de euros.