APED e SITESE fecham acordo do contrato coletivo do setor do retalho

Novo CCT contempla, para 2023 e 2024, um vencimento de entrada, no mínimo cinco euros acima do salário mínimo que for estabelecido pelo Governo. O subsídio de alimentação sobe para seis euros.
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A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) - que representa mais de 130 mil colaboradores - e o Sindicato dos Trabalhadores e Técnicos de Serviços, Comércio, Restauração e Turismo (SITESE) assinaram esta quarta-feira, em Lisboa, um acordo de atualização do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT), anuncia a APED em comunicado.

Segundo afirma, este novo CCT é mais atrativo para os trabalhadores e para as empresas, para além de responder às necessidades atuais do mercado de trabalho. "Nesta medida, o CCT contempla um vencimento de entrada superior ao alário mínimo nacional e ainda o compromisso do setor para que, em 2023 e 2024, o salário de entrada seja, no mínimo, cinco euros acima do salário mínimo que for estabelecido pelo Governo", informa a APED.

O subsídio de alimentação também sofreu um aumento e, passa assim para seis euros. A tabela salarial foi aumentada em 4,8%, com retroativos ao mês de março. Este Contrato Coletivo de Trabalho prevê ainda "um regime especial de majoração das férias, até dois dias, para além dos 22 já previstos", o que evidencia "um reconhecimento por parte das empresas para premiar o esforço e empenho dos trabalhadores", declara a organização.

Para Isabel Barros, presidente da APED, "este entendimento resulta de um enorme compromisso entre a APED e o SITESE e é demonstrativo de que a negociação sindical é possível. Projetar o setor e valorizar os nossos colaboradores é fundamental, numa altura em que todos enfrentamos novos desafios, com uma conjuntura económica adversa. Este acordo simboliza e materializa a responsabilidade social que o setor assume perante o seu maior ativo: as pessoas que connosco trabalham".

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