Aprovada estratégia para artes e ofícios tradicionais

Programa "Saber fazer" vai apoiar o desenvolvimento de negócios locais ligados ao artesanato nacional
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O Conselho de Ministros aprovou nesta quinta-feira a criação do programa estratégico "Saber fazer", que tinha sido apresentado há um ano pelo Ministério da Cultura, destinado a salvaguardar as artes e ofícios tradicionais portugueses.

Entre as medidas incluídas neste programa nacional estão a instalação de um centro tecnológico, a criação de um programa de aprendizagem e o apoio ao desenvolvimento de negócios locais ligados às artes tradicionais.

Esta estratégia nacional foi anunciada em julho de 2019 pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, defendendo a produção artesanal tradicional como "um setor dinâmico, inovador e sustentável".

Na altura, o programa "Saber Fazer Português" foi apresentado como uma parceria da Cultura com as áreas governativas da Economia, Turismo, e do Trabalho e pensado para uma linha temporal até 2024.

A resolução desta quinta-feira do Conselho de Ministros reforça os três eixos em que este programa nacional deve assentar - transversalidade, territorialidade e tecnologia -, para assegurar que aqueles conhecimentos artesanais chegam a mais gerações e ganham mais valor económico e turístico.

Em julho de 2019, Graça Fonseca anunciou que a sede do programa nacional "Saber fazer" estaria implantada no Museu de Arte Popular, em Lisboa, também para "projetar o museu para o futuro".

Este programa estratégico é também mencionado no plano de recuperação económica 2020-2030 elaborado pelo consultor António Costa Silva.

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