Avaliação bancária das casas sobe para recorde de 1407 euros/m2 em junho

Foram realizadas 29 mil avaliações bancárias em junho, menos 2,7% do que no mesmo período do ano passado, revela o Instituto Nacional de Estatística.
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O valor mediano da avaliação bancária das casas atingiu 1407 euros por metro quadrado em junho, de acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se de uma subida de 15,8% face ao mesmo mês de 2021, e o valor mais elevado da série do INE, que começa em 2011. Em relação ao mês de maio, corresponde a uma subida 2% (1 380 euros por metro quadrado). Foram realizadas 29 239 avaliações, menos 2,7% do que no mesmo período do ano passado, revela ainda o gabinete de estatística. Em relação a maio, foram menos 3 891 avaliações, uma queda de 11,7%.

O maior aumento no valor das avaliações bancárias em junho, tanto em relação a maio como em comparação com o mesmo período do ano passado, verificou-se no Algarve (3% e 20,4%, respetivamente). Os Açores, por outro lado, foram a única região com uma variação em cadeia negativa face a maio (-0,7%) e com a menor subida em relação ao mês homólogo de 2021 (6,5%).

Foram avaliados 8622 apartamentos, com o valor mediano a subir 16,7% para 1 563 euros por metro quadrado face ao mesmo mês do ano passado, e 2,2% em comparação com o mês anterior. Os valores mais elevados foram atingidos no Algarve (1 889 euros/m2) e Área Metropolitana de Lisboa (1 861 euros/m2), e o mais baixo no Alentejo (990 euros/m2). O Algarve foi a região do país em que os valores das avaliações mais cresceram face ao mesmo mês do ano passado (20,9%).

As moradias analisadas foram 10 617, tendo o valor mediano registado uma subida homóloga de 12,1% para 1 122 euros por metro quadrado. Algarve (1 927 euros/m2) e Área Metropolitana de Lisboa (1 903 euros/m2) alcançaram os valores mais altos. Centro e Alentejo apresentam as avaliações mais baixas (910 euros/m2 e 921 euros/m2, respetivamente). O Algarve foi zona do país o com a maior subida face a junho de 2021 (19,6%).

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