Avaliação de risco de concelhos vai passar a ser semanal

Há 27 concelhos do país em alerta que, numa segunda avaliação, na próxima semana poderão ficar retidos ou recuar na reabertura. Maioria deve recuar, admite Costa.
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A avaliação de risco epidemiológico nos concelhos nacionais passará a ser feita a cada semana com a entrada em estado de calamidade, anunciou nesta quinta-feira o primeiro-ministro, António Costa, após reunião do Conselho de Ministros.

Segundo o líder do governo, o objetivo é acelerar as reavaliações num momento de menores restrições. "É preciso agir o mais rapidamente possível quando estamos em situações de rápido crescimento", justificou.

Por outro lado, juntou, o período mais curto permitirá também libertar mais rapidamente os concelhos de restrições quando atinjam níveis de incidência menores da Covid-19. Deverá ser o caso de Portimão na próxima semana, antecipou o primeiro-ministro.

Segundo a avaliação de incidência de casos de infeção por Covid-19, há atualmente 27 concelhos do país acima de 120 casos por cada 100 mil habitantes nos últimos 14 dias, grande parte deles concentrados no interior do país.

Relativamente a estes, ficarão em alerta, mas com o governo a prever desde já uma regressão. "Receio que muitos destes concelhos daqui a uma semana estejam a recuar no desconfinamento", afirmou António Costa.

Na lista longa estão Alijó, Alpiarça, Arganil, Batalha, Beja, Boticas, Cabeceiras de Baixo, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Coruche, Fafe, Figueiró dos Vinhos, Lagos, Lamego, Melgaço, Oliveira do Hospital, Paços de Ferreira, Penafiel, Peniche, Peso da Régua, Ponte da Barca, Póvoa de Lanhoso, Tábua, Tabuaço, Vidigueira e Vila Real de Santo António.

Já entre os concelhos que melhoraram o indicador de incidência e avançam na retirada de restrições com o resto do país - num total de 270 municípios - estão Rio Maior, Moura, Alandroal, Albufeira, Figueira da Foz, Marinha Grande e Penela.

Recuam, entretanto, Aljezur e Resende.

Por fim, há concelhos que se mantêm sem alterações face à fase de reabertura de atividade em que se encontram: Miranda do Douro, Paredes, Valongo, assim como Carregal do Sal e Portimão.

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