A Fundação José Neves anunciou esta quarta-feira que a taxa de empregabilidade dos 146 portugueses que já terminaram a sua formação através das bolsas reembolsáveis ISA FJN, há pelo menos três meses, se situa nos 92%, fazendo-se acompanhar por um aumento salarial de mais 8400 euros anuais. Fazendo as contas, são cerca de 134 os alunos já empregados.
"Hoje já é possível medir os resultados do programa ISA FJN, que são muito positivos e com verdadeiro impacto na vida dos portugueses que já usufruíram destas bolsas, quer ao nível da empregabilidade, superior a 90%, quer ao nível salarial, cujo aumento é muito significativo", destaca Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves.
Através desta iniciativa, que reflete um investimento superior a 2,3 milhões de euros no pagamento de propinas, a fundação diz já ter apoiado um total 304 pessoas, tendo por objetivo "chegar a cada vez mais portugueses", afirma o responsável. Para isso, continuará a "aumentar o número de instituições de ensino parceiras, de forma a alargar a oferta formativa em todo o país", conclui.
Lançado há menos de dois anos, o programa ISA FJN destina-se a estudantes e a profissionais no ativo ou desempregados, e baseia-se no modelo de income share agreement, em que os bolseiros apenas restituem o valor da propina quando começam a trabalhar e atingem um valor salarial previamente definido. Atualmente, com um total de 39 parcerias com instituições de ensino nacionais, a Fundação José Neves dá acesso a 357 cursos e formações.