Bolsa de Nova Iorque renuncia a retirar três empresas chinesas

A decisão inicial da bolsa de valores de Nova Iorque foi tomada em conformidade com o decreto presidencial norte-americano de 12 de novembro, de proibição das transações sobre empresas acusadas de estarem relacionadas com o desenvolvimento da capacidade militar chinesa.
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A bolsa de valores de Nova Iorque (NYSE) recuou na segunda-feira na decisão de retirar da lista de cotadas três empresas chinesas de telecomunicações, depois de "consultas com as autoridades reguladoras competentes".

Na sexta-feira, a NYSE tinha anunciado a retirada da China Mobile Communications, da China Telecommunications Corp e da China Unicom (Hong Kong) Limited, três sociedades controladas pelo Governo chinês, também cotadas na bolsa de Hong Kong.

A decisão inicial da bolsa de valores de Nova Iorque foi tomada em conformidade com o decreto presidencial norte-americano de 12 de novembro, de proibição das transações sobre empresas acusadas de estarem relacionadas com o desenvolvimento da capacidade militar chinesa.

Os títulos dos três grupos são negociados nos Estados Unidos sob a forma "ADR", American Depositary Shares", títulos atribuídos às empresas estrangeiras que pretendem aceder a Wall Street.

A administração do Presidente norte-americano, Donald Trump, e Pequim travam, há vários anos, uma batalha na frente económica e tecnológica, através de taxas alfandegárias punitivas e de "listas negras" que afetam também o gigante das telecomunicações Huawei e a aplicação popular TikTok.

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