Browers, a nova microcervejeira do Super Bock Group abre no Beato em outubro

Investimento de "mais de 3,5 milhões de euros" na antiga Central Elétrica da Manutenção Militar de Lisboa visa reforçar a presença do grupo em Lisboa através desenvolvimento de um "projeto ambicioso" de cerveja artesanal, com restauração e área de eventos
Além das cervejas próprias, a Browers Beato vai dar espaço, em regime de rotatividade, a outros microcervejeiros do país.
Além das cervejas próprias, a Browers Beato vai dar espaço, em regime de rotatividade, a outros microcervejeiros do país.Direitos Reservados
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A Browers Beato, a nova microcervejeira do Super Bock Group, foi esta terça-feira inaugurada, num investimento de "mais de 3,5 milhões de euros" e que pretende "reforçar a presença" do grupo em Lisboa, através de um novo conceito de beer pub, com produção local, complementado com restauração (concessionada ao grupo Plateform) e um espaço para eventos. A abertura ao público acontecerá em outubro.

Como o nome indica, fica no Beato Innovation District, mais especificamente na antiga antiga Central Elétrica da Manutenção Militar de Lisboa, e resulta de uma parceria com a Câmara Municipal de Lisboa e a Startup Lisboa. O protocolo com a autarquia, que cedeu o edifício para este projeto, cuja requalificação e modernização ficou a cargo do arquiteto Souto de Moura, prevê o desenvolvimento de uma componente de animação cultural, muito focada na música, uma aposta de há longos anos da Super Bock.

Para desenvolver este projeto, que chegou a estar previsto para finais de 2019, o Super Bock Group (SBG) criou uma empresa específica, a The Browers Company, de modo a garantir que esta nova área de negócios terá a "atenção devida". Rui Lopes Ferreira, CEO do SBG não estabelece metas para este spin off, assumindo que se trata de um projeto pequeno, à escala do grupo.

"As nossas metas estão essencialmente associadas a proporcionar uma experiência diversificada ao consumidor, através da nossa expertise cervejeira, e à qual agregamos a restauração e a animação cultural, numa zona de Lisboa que acreditamos que é essencial para o futuro e e em grande envolvimento com a comunidade local. Queremos tornar a Browers uma marca de referência na zona", avançou, em declarações ao Dinheiro Vivo.

Questionado sobre a abertura de outros espaços da Browers no país, Rui Lopes Ferreira assume que "pode vir a acontecer, mas, neste momento, não está previsto". Além da produção local própria, a Browers Beato vai dar espaço, em regime de rotatividade, a outros microcervejeiros do país. O objetivo é "criar riqueza e diversidade na oferta cervejeira", sublinha.

A Browers Beato está também integrada no Beato Living Lab, projeto que tem por objetivo promover a sustentabilidade do Beato Innovation District: vai ser semeada, no rooftop da Factory, a primeira cultura de uma variedade nova e portuguesa de lúpulo, que constitui uma das principais matérias-primas da cerveja. 

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