Century 21 Portugal consegue faturação superior a 45,7 milhões de euros no primeiro semestre

Resultado corresponde a um aumento de 47% relativamente ao mesmo período do ano passado. O volume de negócios da rede aumentou 59% e superou os 1807 milhões de euros.
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A faturação da rede de agências imobiliárias, Century 21 Portugal, registou um aumento de 47% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o período homólogo. Um valor que corresponde a 45,7 milhões de euros, contra os cerca de 31 milhões de euros faturados pela empresa no mesmo período de 2021.

Também o volume de negócios da rede aumentou 59%, superando os 1807 milhões de euros e ultrapassando o valor de 2021, onde obteve 1135 milhões de euros, revela a empresa em comunicado.

Ao todo, a rede de agências efetuou a venda de 9804 imóveis, o que também significa um aumento de 40% relativamente às 7008 transações efetuadas no primeiro semestre do ano anterior. A empresa refere que as tipologias mais procuradas pelos consumidores portugueses são T2 e T3.

Neste setor, o valor médio das casas negociadas pela Century 21 aumentou 14% para os 184 192 euros. Em 2021 a empresa registou uma média de 161 371 euros.

O que significa que os preços das casas continuam a aumentar no nosso país, apesar da atual conjuntura económica.

No decorrer dos primeiros seis meses do ano, a Century 21 Portugal realizou um total de 2360 transações, mais 38% que as 1708 efetuadas neste segmento, no período homólogo. O valor médio das rendas chegou aos 1038 euros, entre janeiro e junho de 2022. Ou seja, um aumento de cerca de 27% face à média de 817 euros no valor médio dos primeiros seis meses de 2021.

É nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e ainda no Algarve, que a rede de imobiliárias verifica a maioria das transações. Assim, e no concelho de Lisboa, a empresa explica que o valor médio de uma habitação transacionada na sua rede fixou-se nos 293 037 euros. Uma queda de 3% face ao valor médio de 2021, que foi de 302 117 euros.

Por seu turno, no Porto, o valor médio de casas vendidas foi de 203 496 euros, ao passo que no primeiro semestre do ano passado foi de 176 316 euros, o que representa uma subida de 15% no valor médio das habitações.

Já no Algarve, registou-se uma subida de 17% relativamente ao valor médio dos apartamentos. Dos 152 824 euros, no primeiro semestre de 2021, passou-se 178 565 euros de valor médio, na primeira metade deste ano.

"Os elevados níveis de procura de casa, tanto para comprar como para arrendar, conjugados com as limitações na oferta de soluções de habitação, em linha com o poder de compra dos portugueses, continua a sustentar uma subida de preços persistente. A exceção é já a cidade de Lisboa, onde o valor médio dos imóveis transacionados no primeiro semestre deste ano apresentou uma evolução negativa, com muitas famílias a deslocarem-se para a periferia da capital em busca de casas ajustadas aos seus rendimentos", afirma o CEO da Century 21 Portugal, Ricardo Sousa.

De acordo com a Century 21 Portugal, o valor médio de uma renda em Lisboa é de 1170 euros, o que significa uma subida de 15% face ao valor médio de 1018 euros registados no mesmo período do ano passado.

No Porto as rendas médias são de 1 022 euros, o que traduz um aumento de 23% relativamente à média de 828 euros de arrendamento verificada no primeiro semestre de 2021. Já no Algarve, o valor médio de renda fixou-se nos 735 euros, o que revela um acréscimo de 9% face aos 675 euros de renda média registada em 2021.

Como explica Ricardo Sousa, "são os mercados periféricos de Lisboa e do Porto, bem como outras cidades secundárias, que estão a influenciar a atual subida de preços, um efeito que se regista também noutros mercados mais turísticos e de segunda residência, como o Algarve e a Madeira. Esta é uma consequência da elevada taxa de esforço para comprar casa em Lisboa, Oeiras, Cascais e Porto, tendo em consideração a oferta de imóveis residenciais atualmente disponíveis para venda nestas zonas". O responsável alerta que esta análise esta a ser levada a cabo tendo por comparação os indicadores do primeiro semestre de 2021, altura em a pandemia ainda marcava muito a vivência no nosso país. Assim, os preços do mercado de arrendamento estão agora a recuperar dessa limitação.

Na primeira metade deste ano, a Century 21 Portugal, transacionou 1863 imóveis com clientes internacionais, ou seja um aumento de 69% relativamente às 1102 efetuadas no período homólogo do ano anterior

A empresa refere que este segmento já representa 19% do seu volume de transações, o que "que demonstra a retoma dos negócios com clientes de outras geografias e confirma que o mercado imobiliário português se mantém muito atrativo, quer para investidores estrangeiros, quer para clientes de diversas nacionalidades que escolhem Portugal para viver e trabalhar".

No que o perfil destes clientes diz respeito, são os oriundos dos Estados Unidos da América que mais procuram casa no nosso país, seguidos pela França, Reino Unido e Brasil.

A rede Century 21 Portugal tem atualmente 201 agências, uma equipa de mais de 3700 consultores imobiliários e 250 intermediários de crédito. Desde o início do ano abriu 13 novos espaços.

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