A Groundfource terá 155 milhões de euros em dívida com cerca de três mil credores, segundo contas apuradas pelo Público na edição desta sexta-feira.
O jornal escreve após a realização, ontem, de uma reunião de preparação da assembleia de credores, marcada para quarta-feira, dando conta de que no grupo de principais credores estão desde logo TAP (acionista da empresa de handling), ANA - Aeroportos de Portugal, seguradora Fidelidade e trabalhadores - que poderão representar a maior parte dos créditos em dívida.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), os trabalhadores da Groundforce terão a reclamar um valor global em torno dos 47 milhões de euros, tendo a estrutura cerca de 1100 procurações para os exigir.
O processo de insolvência foi iniciado pela TAP, em desentendimento com Alfredo Casimiro, acionista maioritário da empresa de handling, estando por resolver um pedido de recurso da sentença de insolvência.