Cofina quer aumentar capital social em 15,4 milhões por incorporação de reservas

A Cofina registou prejuízos de 2,08 milhões de euros em 2023, ano em que vendeu títulos de media como o Correio da Manhã, o que compara com lucros de 10,45 milhões de euros em 2022.
Paulo Fernandes, CEO da Cofina
Paulo Fernandes, CEO da CofinaCarlos Manuel Martins / Global Imagens
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A Cofina vai propor aos acionistas, na assembleia-geral em 29 de maio, um aumento de capital social de cerca de 15,4 milhões de euros por incorporação de reservas, segundo informação enviada à CMVM.

A convocatória para a assembleia-geral anual de acionistas divulgada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), refere que a ordem de trabalhos prevê “deliberar sobre a proposta de aumento do capital social, no montante de 15.384.875,40 euros, por incorporação de prémios de emissão de ações evidenciados nas contas de 2023 e, consequentemente, alterar a redação do número 1 do Artigo 4.º dos Estatutos da Sociedade”.

A empresa refere que o capital social continuará a ser "representado por 102.565.836 ações, sem valor nominal".

Os acionistas são também chamados a deliberar sobre “a proposta de amortização de ações com redução do capital social, resultante na extinção de 92.309.252 ações”.

Na ordem de trabalhos consta ainda decidir sobre a concessão de autorização ao Conselho de Administração para a aquisição e alienação de ações próprias e de obrigações próprias até ao limite legal de 10%.

A Cofina registou prejuízos de 2,08 milhões de euros em 2023, ano em que vendeu títulos de media como o Correio da Manhã, o que compara com lucros de 10,45 milhões de euros em 2022.

Em comunicado enviado à CMVM, em 21 de março, a Cofina recordou que, em 08 de novembro passado, comunicou a concretização da venda da totalidade das ações representativas do capital social e dos direitos de voto da Cofina Media à proposta de elementos da equipa de gestão da Cofina Media, quadros da mesma, e de um conjunto de investidores da sociedade veículo Expressão Livre.

Esta última cedeu a sua posição contratual no contrato de compra e venda de ações celebrado no contexto da transação à Expressão Livre II SGPS, que comprou a titularidade das ações da Cofina Media.

"Em resultado da concretização da transação de venda, foi apurada com referência a 31 de dezembro de 2023 uma mais-valia ao nível das demonstrações financeiras consolidadas da Cofina SGPS, atendendo ao preço, aos custos associados à transação, e aos ativos líquidos da subsidiária Cofina Media, no montante de oito milhões de euros, a qual é apresentada na rubrica 'resultado depois de impostos das operações descontinuadas'", lê-se no documento.

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