Como a LG cresceu 400% nos smartphones

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Uma semana depois da apresentação do

iPhone ao mundo, em janeiro de 2007, a LG foi a primeira fabricante a

apresentar um smartphone completamente tátil, o LG KE850 Prada. A

marca sul-coreana ponderou mesmo processar a Apple devido à

semelhança entre o iPhone e o seu smartphone, mas acabou por decidir

investir nos telemóveis tradicionais.

Grande erro. Enquanto marcas

como a Samsung afinavam a concorrência, a LG andava a fazer

telefones com sistema operativo próprio e preço baixo. Até que, em

2013, explodiu no mercado mundial e chegou ao terceiro lugar das

maiores fabricantes de smartphones. Em Portugal, país totalmente

dominado pela Samsung, a LG cresceu 400% e já está em segundo

lugar, segundo revela ao Dinheiro Vivo Ruy Conde, vice-presidente da

LG Portugal. É o fenómeno das marcas sul-coreanas a tomar conta do

mundo.

"Portugal já era um dos países com

melhor quota de mercado a nível europeu, mas cresceu sustentadamente

mais", indica Ruy Conde. "Foi dos países que cresceu mais."

Ainda não há dados para o terceiro trimestre, o mais recente

relatório da consultora IDC, publicado em setembro, dava conta de um

crescimento de 268% nas vendas da LG só entre março e junho. A

marca passou de uma quota de mercado de 4% em 2012 para 14% neste

momento, segundo os dados da própria empresa; no segundo trimestre,

com dados da IDC, a fabricante tem já 12%.

"O consumidor português conhece a

marca e sabe que é boa. Quando começámos a ter telefones

interessantes e bons, foi complicado mas não foi difícil. Temos

estado a crescer paulatinamente desde o início do ano."

Uma das vitórias da LG em 2013 foi a

aclamação do G2 como um dos melhores smartphones do ano - e

considerado por várias publicações especialistas, incluíndo a

Stuff, o melhor do ano. O G2 chegou a Portugal em outubro, depois de

um evento pomposo em nova iorque, e as vendas estão a correr acima

do esperado. "O G2 tem sido francamente um sucesso para a LG, no

segmento de preços acima dos 500 euros", ressalta Ruy Conde.

O preço é, na verdade, um elemento

fundamental na ascensão da LG em Portugal. A marca começou com

smartphones de médio-baixo preço, mas o que tem crescido bastante é

a percentagem de modelos de gama média-alta. Porquê?

"Infelizmente, a dada altura

apostámos mais nos feature phones e atrasámo-nos", reconhece Ruy

Conde. "Em smartphones passámos alguns anos maus, porque não

tínhamos apostado a nível central." A mudança de foco da

casa-mãe e as boas críticas aos modelos de gama alta mudaram a

perceção do consumidor. "Os nossos produtos são de qualidade

reconhecida." Ruy Conde não refere a Samsung nem a Apple, que têm

dominado o mercado mundial nos últimos anos, mas vai dizendo que "os

últimos 'benchmarks' dizem que o G2 é superior à concorrência."

Uma semana depois da apresentação do

iPhone ao mundo, em janeiro de 2007, a LG foi a primeira fabricante a

apresentar um smartphone completamente tátil, o LG KE850 Prada. A

marca sul-coreana ponderou mesmo processar a Apple devido à

semelhança entre o iPhone e o seu smartphone, mas acabou por decidir

investir nos telemóveis tradicionais. Grande erro. Enquanto marcas

como a Samsung afinavam a concorrência, a LG andava a fazer

telefones com sistema operativo próprio e preço baixo. Até que, em

2013, explodiu no mercado mundial e chegou ao terceiro lugar das

maiores fabricantes de smartphones. Em Portugal, país totalmente

dominado pela Samsung, a LG cresceu 400% e já está em segundo

lugar, segundo revela ao Dinheiro Vivo Ruy Conde, vice-presidente da

LG Portugal. É o fenómeno das marcas sul-coreanas a tomar conta do

mundo.

"Portugal já era um dos países com

melhor quota de mercado a nível europeu, mas cresceu sustentadamente

mais", indica Ruy Conde. "Foi dos países que cresceu mais."

Ainda não há dados para o terceiro trimestre, o mais recente

relatório da consultora IDC, publicado em setembro, dava conta de um

crescimento de 268% nas vendas da LG só entre março e junho. A

marca passou de uma quota de mercado de 4% em 2012 para 14% neste

momento, segundo os dados da própria empresa; no segundo trimestre,

com dados da IDC, a fabricante tem já 12%.

"O consumidor português conhece a

marca e sabe que é boa. Quando começámos a ter telefones

interessantes e bons, foi complicado mas não foi difícil. Temos

estado a crescer paulatinamente desde o início do ano."

Uma das vitórias da LG em 2013 foi a

aclamação do G2 como um dos melhores smartphones do ano - e

considerado por várias publicações especialistas, incluíndo a

Stuff, o melhor do ano. O G2 chegou a Portugal em outubro, depois de

um evento pomposo em nova iorque, e as vendas estão a correr acima

do esperado. "O G2 tem sido francamente um sucesso para a LG, no

segmento de preços acima dos 500 euros", ressalta Ruy Conde.

O preço é, na verdade, um elemento

fundamental na ascensão da LG em Portugal. A marca começou com

smartphones de médio-baixo preço, mas o que tem crescido bastante é

a percentagem de modelos de gama média-alta. Porquê?

"Infelizmente, a dada altura

apostámos mais nos feature phones e atrasámo-nos", reconhece Ruy

Conde. "Em smartphones passámos alguns anos maus, porque não

tínhamos apostado a nível central." A mudança de foco da

casa-mãe e as boas críticas aos modelos de gama alta mudaram a

perceção do consumidor. "Os nossos produtos são de qualidade

reconhecida." Ruy Conde não refere a Samsung nem a Apple, que têm

dominado o mercado mundial nos últimos anos, mas vai dizendo que "os

últimos 'benchmarks' dizem que o G2 é superior à concorrência."

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