Companhia aérea Qantas prevê retomar voos internacionais em dezembro

O grupo Qantas também disse que planeia voltar a usar os cinco aparelhos A380 para as ligações aéreas com EUA e Reino Unido, a partir de meados de 2022.
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A companhia aérea australiana Qantas anunciou esta quinta-feira que se prepara para reiniciar os voos internacionais para países seguros em dezembro, depois de prejuízos líquidos de 1,07 mil milhões de euros no corrente ano financeiro.

A transportadora australiana, que cancelou todos os voos internacionais no início da pandemia, planeia começar a voar do país para "destinos seguros covid-19", como Singapura, Estados Unidos, Japão, Reino Unido e Canadá, em meados de dezembro, indicou num comunicado.

O grupo Qantas também disse que planeia voltar a usar os cinco aparelhos A380 para as ligações aéreas com EUA e Reino Unido, a partir de meados de 2022.

"Com base nas atuais projeções, espera-se que a Austrália atinja o limiar de 80% de vacinação até dezembro de 2021, o que desencadearia a reabertura gradual das fronteiras internacionais", acrescentou na mesma nota.

A Austrália tem mantido as fronteiras fechadas desde março de 2020, embora mantenha um número reduzido de voos de repatriamento.

O anúncio de Qantas coincidiu com a apresentação dos resultados para o ano financeiro de 2021, no qual registou perdas líquidas anuais de 1,73 mil milhões de dólares australianos (1,07 mil milhões de euros) devido aos efeitos da pandemia da covid-19.

Estes dados representam uma melhoria em relação às perdas registadas do ano anterior de 1,964 mil milhões de dólares australianos (1,213 mil milhões de euros).

Foram atribuídas pelo menos 4.451.888 mortes à covid-19 em todo o mundo, entre mais de 213,1 milhões de casos positivos ao novo coronavírus registados desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, registaram-se 17.674 óbitos devido à doença e foram contabilizados 1.025.869 casos positivos, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

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