Conceição Espada: “Estas novas formas de marcar reuniões criam um stress brutal”
Foi depois de uma “experiência de quase morte”, aos 30 anos, que decidiu encontrar uma nova forma de vida. Nascida numa família “muito racional”, em que a mãe foi uma das primeiras mulheres licenciadas em Portugal e CFO de uma grande empresa e o pai ocupava também um cargo de topo no mundo corporativo, cresceu no meio de stress e de pressa.
Depois disso, estudou psicodrama, psicoastrologia, terapia com arte ou chi kung, um pouco por todo o mundo. E decidiu que precisava de mudar de vida, também.
Dedica-se, desde essa altura, a ajudar executivos a gerir o stress, ajudando-os a ter uma vida mais funcional e saudável; empresas mais sustentáveis e equipas mais felizes e produtivas.
Viveu fora do país durante várias décadas, e regressou a Portugal recentemente onde encontrou uma evolução significativa – “pelo menos já se fala do assunto” - mas muito caminho ainda para fazer. E lamenta que continue muito enraizado nos hábitos dos portugueses a ideia de que “para se ser responsável tem de se ser muito sério e estar muito sério”.
Em entrevista ao Diário de Notícias e ao Dinheiro Vivo, Conceição Espada fala dos 25 anos de experiência acumulada, dos desafios do mundo atual, da velocidade a que se vive nas empresas e das exigências das tecnologias que, admite, “criam um stress brutal”. Acredita que o stress (mau) se resolve com prevenção, e responde ao repto do DN para deixar algumas dicas sobre como se pode evitar alguma sensação de ansiedade em momentos de conflito ou reuniões. Uma conversa que pode ver e ouvir na íntegra, aqui.