Contrabando em debate na Universidade Autónoma de Lisboa

Em 2023, o contrabando pesou 4,5% do volume total de tabaco consumido em Portugal, mais 1,7 pontos percentuais do que no ano anterior
Unidade de Acção Fiscal de Coimbra num armazém de logística de um empresa de distribuição mercadorias para uma operação de fiscalização e controle de contrabando de tabaco, drogas e out
Unidade de Acção Fiscal de Coimbra num armazém de logística de um empresa de distribuição mercadorias para uma operação de fiscalização e controle de contrabando de tabaco, drogas e outFernando Fontes / Global Imagens
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Especialistas em Direito e em Fiscalidade debatem, nesta terça-feira, na Universidade Autónoma de Lisboa, os impactos jurícidos, sociais, fiscais e económicos do contrabando. É o I Fórum sobre Contrabando, uma iniciativa da Imperial Brands, que será encerrada pelo ministro da Administração Interna.

Em comunicado, a organização dá conta que, no evento, será realizada uma cerimónia de homenagem à ASAE, GNR e PSP, "pelo trabalho que desenvolvem no combate ao contrabando de tabaco, através da entrega de um prémio honorífico aos seus representantes", entrega essa que ficará a cargo de José Luís Carneiro. 

"Em Portugal, o consumo de tabaco não doméstico tem variado nos últimos anos e, em 2023, 4,5% do volume total de tabaco consumido no nosso país pertencia a esta categoria. Este valor reflete uma tendência crescente em relação a 2022, quando a percentagem de consumo ilícito de tabaco era de 2,8%, de acordo com um inquérito realizado pela consultora Ipsos para as empresas do setor. Além disso, o consumo de tabaco contrafeito cresceu de 0,8% do total de tabaco ilícito em 2022 para 1,8% o ano passado", pode, ainda, ler-se no comunicado.

O encontro, que, sob o lema "O contrabando num estado de direito: do Direito à Fiscalidade", pretende analisar potenciais riscos com "as possíveis alterações legislativas e fiscais no setor do tabaco, e o seu impacto no aumento da contrafação e do comércio ilegal", terá uma mea-redonda em que participarão a deputada Maria Antónia Almeida Santos, o advogado e antigo bastonário da Ordem dos Advogados, Rogério Alves, o diretor do Departamento de Direito da Universidade Autónoma de Lisboa, Pedro Trovão do Rosário, e o diretor-geral da Centromarca, Pedro Pimentel.

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