“Criptoativos trazem uma camada de inovação que a banca clássica já não consegue trazer”

Para António Henriques, CEO do Bison Bank, os criptoativos não são apenas um produto de inovação da banca, têm a “capacidade de poder vir a transformar o sistema financeiro”.
António Henriques, CEO do Bison Bank. Foto: Rita Chantre
António Henriques, CEO do Bison Bank. Foto: Rita Chantre
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“O Bison Bank era zero conhecido antes de ter licença criptoactivos. E hoje eu consigo estar a viajar para Hong Kong, para Singapura, para os Estados Unidos e toda a gente conhece o Bison Bank”, afirma em entrevista o CEO do banco. Para António Henriques a “ousadia” desta aposta deverá começar a trazer resultados diretos já no próximo ano: “Após break-even, esta linha de negócio passa cada vez mais a ter um papel relevante naquilo que é a vida consolidada do banco”.

Para o gestor a banca portuguesa tem que acelerar a digitalização, para fazer face à concorrência. “Tenho algumas dúvidas que os bancos portugueses estejam a fazer o caminho correto da digitalização para poder concorrer com outros bancos não portugueses, altamente digitais, que estão a entrar em Portugal ou prestes a entrar em Portugal”, afirma o CEO do Bison Bank.

Com a Bitcoin a atingir novos recordes acima de 90 mil dólares, que impacto pode ter este marco para o Bison Bank e para o mercado cripto em geral?

Começo pelo impacto no mercado das criptomoedas em geral, porque é muito mais importante do que o impacto no Bison Bank, ainda que também seja bastante positivo. A primeira nota é que há cerca de 15 dias todos especulávamos um pouco sobre o que é que aconteceria a criptoativos após a eleição de Trump. O mundo apostava muito que os criptoativos iriam subir se a eleição de Trump se materializasse. E a verdade é que a eleição de Trump se materializou e a subida da Bitcoin também. Isto é interessante porque quer dizer que, de facto, o mercado já começa também a perceber melhor o ativo e a determinar o que é que pode ser um trigger [gatilho] positivo ou negativo desse próprio ativo. A verdade é que está a subir, depois se sobe para 100 ou 150 [dólares] é outra discussão, porque aí entramos num mundo mais ou menos especulativo.

No passado, por exemplo, cada vez que Elon Musk [o patrão da Tesla] falava sobre Bitcoin, o valor disparava. O fenómeno que temos hoje com as eleições norte-americanas acaba por não ser muito diferente...

Do ponto de vista teórico sim. Do ponto de vista da materialidade, era totalmente diferente. Aqui estávamos a falar das eleições de um país que é muito importante na economia global. O Elon Musk falava de um token que representava muito pouco no ecossistema de criptoativos. Quem tem o poder da comunicação e da informação, sempre que pode, e sem um ambiente regulatório existente, usa-o em seu benefício. Aqui, penso que não terá sido isso, penso que estávamos a falar de um evento de nível mundial, como se fala noutras variáveis da economia do mundo, esta era também uma das variáveis e ela resultou positivamente, o que é interessante para um ativo que ainda muita gente tende a não considerar como relevante.

Mas estas flutuações de valor, por exemplo, não levam também a que muitas pessoas não queiram investir com medo de perder dinheiro?

A resposta simples é sim, claro que sim. Ainda assim, o inverso também é verdadeiro: quem investe dentro dessa dimensão é exatamente porque assume a probabilidade de também ganhar bastante dinheiro. Agora, eu gosto de olhar para este ativo sem ser pelo preço. Olhar para a Bitcoin ou para a Ethereum e dizer que compro porque vai subir o preço, acho que é a parte menos importante do problema. Na verdade, penso que o que tem que se perceber é a tecnologia que está por trás, quão robusta é esta tecnologia e quão transformadora ela pode ser para o mundo em que nós vivemos.

Fala da blockchain?

Estou a falar da blockchain, naturalmente. Não há criptoativos sem blockchain e não há criptoativos, tendencialmente, sem transformarmos os processos do mundo real para cima ou para dentro da blockchain. E, efetivamente, esse processo ainda não está a acontecer de forma tão massiva e, não estando a acontecer de forma tão massiva, fala-se um pouco mais de preço, mas é apenas por isso que se fala mais de preço.

Também é o que é mais evidente, e as pessoas ligam-se sempre muito aos ganhos e perdas de dinheiro. Pegando no mote do painel que o levou à Web Summit, para falardo contraste entre a rápida aceitação da inteligência artificial e a resistência em relação às criptomoedas; a que atribui esta diferença?

Penso que a comparação é altamente injusta para as duas áreas. A inteligência artificial é relativamente simples de usar e de entender. Qualquer pessoa hoje já experimentou de uma forma ou de outra o poder da inteligência artificial, desde fazer uma pergunta e obter imediatamente uma resposta, submeter um texto e pedir correções, enfim, coisas muito simples que são muito fáceis de fazer e são gratuitas. Blockchain não é nada disto, não é simples, tem um grau de complexidade grande, estamos a falar apenas de tecnologia, não é extremamente sexy, não é gratuito, está associado a assuntos que também não são altamente consensuais, como países que são contra criptoativos. Tudo isto são propriedades da blockchain, que também não podemos deixar de falar nelas, mas que transportam uma complexidade adicional que a inteligência artificial não transporta.

Os próprios bancos centrais não deveriam ter sido muito mais ativos a explicar todos estes conceitos e o que é que está por trás disto?

Não só os bancos centrai. Penso que, falamos muito de literacia também financeira. Enfim, ainda não podemos considerar os criptoativos como ativos financeiros ou produtos financeiros. Mas se falarmos em literacia de uma forma geral, penso que todos os atores devem fazer um esforço para entender melhor. O ponto é que a curva de conhecimento deste ativo começa exatamente pelo preço e pela valorização do ativo e isso obrigou, de alguma forma, os reguladores também a atuar um pouco mais em proteção dos investidores, porque se estava a falar iminentemente de especulação e isto fez com que a parte mais importante, de facto, deste ativo, que é a sua tecnologia e o poder transformacional que ela pode ter para a economia real, ficou um pouco mais na sombra, não foi considerado tão importante. Hoje, o market cap de criptoativos é de 3 triliões, nas últimas 24 horas foram transacionados 300 biliões de dólares, portanto, já não estamos a falar de um jogo, estamos a falar de algo que é muito grande, que tem uma adesão mundial e global e por isso os reguladores devem naturalmente fazer [esse trabalho de literacia também]. É importante para todos os cidadãos entender que estamos também a falar de um ativo que é regulado, que é possível ser utilizado em bancos e quando não é em bancos, é em empresas que também são reguladas pelos vários reguladores. É importante quem olha para este ativo sentir essa confiança, mas também é o momento, como eu dizia, para começarmos a perceber que casos reais podemos transportar para cima desta tecnologia. Usando também uma expressão que é muito próxima deste ecossistema que é a tokenização de ativos, portanto, tokenização é exatamente a transformação de ativos reais em tokens compreensíveis em cima de blockchain.

Gostaria que me desse um caso real, que seja percetível para todos os que nos estão a ler.

Um caso que todos entendemos de forma relativamente simples, pode ser o caso de compra de habitação. Hoje, qual é o processo real? Decido vender uma casa e para isso vou encontrar uma empresa que me faça a venda, que me promova a venda, vou encontrar um comprador, depois vou ter um sítio para fazer a escritura e vou ter um notário ou um advogado para fazer essa escritura. Ao mesmo tempo, provavelmente precisei de um banco para me financiar o pagamento dessa casa e no final ainda tenho um passo adicional, que é o registo da casa para o novo proprietário. O que descrevi é um processo da vida real que demora dias ou meses a acontecer. Quando transpomos isto para blockchain, o que podemos estar a fazer é colocar debaixo de uma coisa que se chama um smart contract [contrato inteligente] com todas estas mudanças de estado deste ativo deste a minha propriedade até chegar à propriedade de outro, sem que nenhum humano intervenha, apenas intervém no processo para validar que as partes legais do smart contract estão a acontecer corretamente. É a diferença entre fazer numa semana ou duas e conseguir fazer rigorosamente a mesma coisa numa hora. Esta é a transformação que estamos a fazer.

Com toda a transparência e segurança?

Com toda a transparência e segurança porque essa é dada pela tecnologia. Essa é talvez a parte que hoje as pessoas têm menos dúvidas, porque estamos a falar de uma tecnologia que é criptografada, que é descentralizada, ou seja, os validadores, quem vai validar esta transação não são necessariamente as pessoas que nos estão a acompanhar no processo, podem ser pessoas que estão a ceder os seus computadores no mundo inteiro para validar aquelas transações. Ela é totalmente descentralizada, é impossível essa transação ser apagada, eu posso fazer uma nova transação para anular aquela que eu fiz e depois uma nova transação correta, mas eu nunca posso apagar. Portanto, esta rastreabilidade que esta base de dados gigante dá a tudo o que pode acontecer dentro da blockchain faz, de facto, da blockchain uma tecnologia absolutamente sólida. Deixe-me só dar este exemplo: a Bitcoin, naturalmente, é um criptoativo que vive em cima da blockchain; conseguimos imaginar que ao longo dos últimos 10 anos, principalmente depois de a Bitcoin começar a ter valor, a quantidade de pessoas que tentaram roubar Bitcoins e a verdade é que nunca foi possível destruir esta base de dados e o registo destes ativos demonstra, de facto, a solidez desta tecnologia.

E em relação à Autoridade das Finanças, é possível que haja interligação para que todo este processo depois também passe por esse crivo que há dos impostos e da transparência nas transações?

Sem dúvida. Se um dia a autoridade tributária conseguir ter todos os seus ativos fiscais ou tributáveis dentro da blockchain, eu diria que tem a vida supre-facilitada, porque tudo o que vai acontecer na vida daqueles ativos é altamente rastreável e é altamente possível de ser monitorizado por qualquer cidadão.

Como encara o desenvolvimento deste novo setor dentro do Bison Bank, é estratégico?

Criptoativos dentro do Bison Bank é estratégico. Nós começámos o processo de obtenção de licença há pouco mais de três anos, estamos abertos com esta linha de negócio vai fazer agora em janeiro dois anos, e é muito estratégico pelo seguinte: a banca tradicional tem uma dificuldade muito grande em inovar, todos sabemos o que é que faz o outro banco do lado e todos sabemos o que é que faz o outro banco em Espanha e na Suíça e na Alemanha e em Singapura e em Hong Kong. Os bancos todos fazem banca da mesma forma. Criptoativos vêm trazer uma camada de inovação que a banca clássica já não consegue trazer, e trazem esta inovação do ponto de vista do produto, mas também esta capacidade de poder vir a transformar o sistema financeiro. Ora, se isto é verdade, também é verdade que hoje existe um ecossistema que vale três triliões de dólares. Então, enquanto banco, não posso estar fora deste ecossistema, tenho que estar dentro e tenho que olhar para ele do ponto de vista estratégico. E aqui o Bison Bank tem uma sorte bestial porque, na verdade, existe numa altura em que poucos bancos têm e nós tivemos a ousadia, mas também a sorte de viver nessa altura. Tivemos a ousadia de entrar num mercado que pouca gente ainda quer entrar.

E em que é que isso impacta a vossa previsão de resultados para o final deste ano?

Vou falar em dois impactos, um direto e um indireto. O impacto direto é negativo porque a Bison Digital Assets, que é subsidiária e que está a suportar o desenvolvimento do negócio, vai atingir break-even no final deste ano, se tudo correr como está. Portanto, isto quer dizer que até eu atingir o break-even estive, de alguma forma, a patrocinar o desenvolvimento daquela subsidiária através do banco. Portanto, o impacto direto tem sido negativo, mas acreditamos muito que após break-even esta linha de negócio passa cada vez mais a ter um papel relevante naquilo que é a vida consolidada do banco. Mas teve um impacto indireto muito grande porque o Bison Bank era zero conhecido antes de ter licença criptoactivos. E hoje eu consigo estar a viajar para Hong Kong, para Singapura, para os Estados Unidos e toda a gente conhece o Bison Bank. E toda a gente conhece o Bison Bank não porque é um banco espetacular, mas porque é o primeiro banco em Portugal que teve uma licença de criptoactivos.

De que forma é que conseguem percecionar que o mercado está recetivo? Há algum conservadorismo, alguma dificuldade em chegar ao mercado?

Há vários pilares que respondem a essa questão. Vou partilhar talvez o mais simples. Hoje, há pessoas jovens cujo ordenado desde sempre foi sempre pago em criptoativos. Portanto, hoje há pessoas que nunca receberam um salário em dinheiro fiduciário.

E isso acontece mesmo em Portugal?

Eu não tenho a certeza que em Portugal seja assim, mas tenho a certeza que é assim em muitos países do mundo. Isto quer dizer que estas pessoas que já nasceram num mundo em que recebem o seu salário em criptoactivos. É como as pessoas que já nasceram na internet.

Mas depois temos outras pessoas que não nascendo no mundo dos criptoactivos facilmente se conectaram com esse mundo. Por exemplo, eu tinha 20 e poucos anos quando a internet começou a aparecer e tive uma conexão imediata e foi relativamente simples entrar no mundo e usufrui sempre desde o momento zero dos benefícios da internet. Também há um conjunto de pessoas que não tendo iniciado a sua vida já nesse mundo, se conectaram imediatamente e estão lá desde o momento zero. E para essas pessoas também não há qualquer problema. Aliás, é o conjunto destes dois pilares que hoje fazem os 3 triliões de market cap que temos. Depois temos o terceiro pilar, que é talvez o mais complexo, que das pessoas que ainda não se conectaram com o ativo, que é o mundo real, na verdade. Por isso é que quando falamos de criptoactivos falamos de um ecossistema e não falamos do ecossistema porque ainda é de facto uma peça pequena do mundo real. Portanto, essas outras pessoas que ainda não se conectaram, é mais complexo chegar lá, mas é preciso que aconteçam casos como estes que estão a acontecer com as eleições do Trump a movimentarem muito valor no ecossistema, colocar as pessoas a falar.

O próprio quadro regulatório é um tema fundamental para o crescimento deste ecossistema, não é?

É preciso mudar muita coisa e depois também é preciso que haja mais utilizadores para que as transações se tornem mais facilitadas. Se alguém quiser comprar um produto, é preciso que haja um produto à venda que seja vendido em criptomoedas, não é? O framework regulatório é essencial. Vivemos em países que têm uma camada de regulação importante e obrigatória e não podemos ter um ativo que vale 3 triliões que não é regulado. Não faz sentido rigorosamente nenhum. A União Europeia está a dar esses passos com uma regulação grande, que uma parte já teve efeitos em junho do ano passado e a outra parte vai entrar em vigor agora no início do próximo ano. Portanto, a União Europeia está a fazer as coisas bem feitas. Também se espera que a nova administração americana agora pegue no tema e finalmente traga um ambiente regulatório importante. E há imensas outras geografias também a olhar para este tema, como Hong Kong e Singapura. Talvez a nota que eu dê em cima da regulação, que é obrigatória, é que desta vez não podemos estar a falar da regulação do país. É muito importante que esta regulação seja uma regulação com grande alinhamento global para que efetivamente não se destrua aquilo que é a maior capacidade desta tecnologia, que é a possibilidade de ser descentralizada. Portanto, se nós não assegurarmos que é indiferente estar na Austrália ou em Portugal ou na Irlanda a validar operações, se não assegurarmos esta indiferença, então podemos ter ou continuar a ter um problema da adoção da tecnologia no mundo.

Há aqui uma questão também fundamental que tem a ver com a infraestrutura e Portugal, com um hub para blockchain e web3, pode de facto ter todo o potencial para um crescimento neste setor?

Temos que olhar para Portugal isolado de qualquer outro tema. A marca Portugal é realmente uma marca espetacular e altamente valiosa. As pessoas querem vir para Portugal, gostam de Portugal, independentemente de serem do ecossistema cripto ou de serem de qualquer outro ecossistema. Portanto, a marca Portugal é altamente valiosa e ela vale só por si. O que está a acontecer em cima disso é que há muita gente que está interessada neste ecossistema que continua a desenvolver os seus projetos fora de Portugal, mas já está a viver em Portugal. Até olhando para o Web Summit, conseguimos perceber a importância que Portugal tem no ecossistema da tecnologia. E blockchain é uma tecnologia. Nós temos esta capacidade de atrair pessoas de tecnologia para um dos eventos mais importantes do mundo. Portugal tem essas pessoas cá a desenvolver projetos para fora. O que temos que conseguir fazer é ter essas pessoas cá a desenvolver projetos em Portugal para transformar Portugal e colocar, claramente, Portugal num patamar tecnológico muito acima dos outros países.

Como é que olha para os bancos mais tradicionais?

De alguma forma, já respondi indiretamente a essa questão. A banca tradicional não tem grandes segredos, todos sabemos fazer – este ano, faço 30 anos de carreira na banca. Este produto, este ativo, esta tecnologia é diferente e introduz essa camada de incerteza e de desconhecimento. O que eu talvez trouxesse para esta conversa é que existe mundo para lá de Portugal e capacidade de fazer negócio bancário para lá de Portugal. E tenho algumas dúvidas que os bancos portugueses estejam a fazer o caminho correto da digitalização para poder concorrer com outros bancos não portugueses, altamente digitais, que estão a entrar em Portugal ou prestes a entrar em Portugal. Diria que a banca portuguesa tem que acelerar a sua componente de digitalização para estar preparada amanhã para a entrada de parceiros ou outros bancos internacionais que vão ser 100% digitais.

Hoje a digitalização do banco é fundamental para quem, numa nova geração, já trabalha com tudo digital.

Sem dúvida. Qualquer banco que tenha nascido nos últimos 10 anos vai entrar dentro do mercado financeiro de uma forma altamente eficiente e com processos já pensados para viver no mundo digital. O que eu disse para Portugal é verdade em Espanha, é verdade em França, é verdade na Bélgica, é verdade na Suíça, é verdade na Europa toda e em outros países. Os bancos em geral nasceram antes do ano 2000, antes do grande boom da tecnologia e naturalmente adotaram essa tecnologia, mas em cima dos seus processos legacy. Eles não redesenharam os bancos de raiz para nascerem com a nova tecnologia. Foram trazendo camadas de nova tecnologia em cima dos seus processos legacy. É assim que a banca tem sido construída. Também, tínhamos que ser francos, nem sempre é possível fazer de outra forma, mas não é disso que estamos a falar. O que estamos a falar é que, entretanto, há bancos que foram criados já em cima da nova tecnologia, que são altamente eficientes, altamente produtivos, com pouca necessidade de pessoas na sua retaguarda e que vão claramente transformar o sistema financeiro tal como o conhecemos hoje.

Em relação ao Bison Bank, que perspetivas têm para o próximo ano?

O nosso projeto ainda não está consolidado. O Bison Bank era o antigo Banif Banco de Investimento. Em 2018 foi vendido e o Bison Bank inicia a sua nova vida em 2018. Estamos em 2024. Nós em 2018 estávamos com mais de 10 milhões de resultados negativos. Em 2023 fechámos o ano com um pequeno resultado positivo pela primeira vez e este ano já vamos fechar com um resultado, que não é um grande resultado, mas já é um resultado de muito trabalho desenvolvido e de um projeto diferente em Portugal que carece de mais dois, três anos para saber que tudo funciona. O que vamos querer fazer em 2025 é rigorosamente o que fizemos em 2024, mas a ganhar mais dinheiro. Queremos mais clientes e mais negócio.

O seu mandato termina em 2025, está disponível para continuar?

Eu estou sempre disponível, disse isso há pouco tempo ao meu acionista, para apoiar pessoas que confiam em mim.

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