De Wood a Kazu. "Velhos" dominam contratações de janeiro no futebol

O novo rico Newcastle mexeu-se e comprou o terceiro avançado trintão mais caro de sempre, numa lista liderada por CR7. Mas nada se compara ao "cinquentão" Miura.
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Duas notícias abalaram a última semana do mercado de janeiro de futebol. Uma envolve um veterano. Outra, um ultra-veterano.

O Newcastle United, principal atração do futebol europeu, depois de se tornar o clube mundial com conta bancária mais generosa em função da aquisição por um fundo saudita, abriu as hostilidades ao pagar a cláusula de rescisão de 30 milhões de libras de Chris Wood, atacante neozelandês do rival Burnley. Sucede que Wood custou um milhão de libras por cada ano de vida - e a crítica britânica estranhou o investimento milionário num trintão sem, à partida, retorno financeiro.

Não é novidade, no entanto: recordemos que em 2018 a Juventus pagou 117 milhões de euros (98 milhões de libras) por Cristiano Ronaldo, o mais caro avançado trintão da história, aos 33. E, no longínquo ano 2000, o argentino Batistuta, então com 31, trocou a Fiorentina pela Roma por 36 milhões. Wood é, assim, apenas o terceiro "9" de 30 ou mais anos mais caro de sempre.

Nada que se compare a Kazuyoshi Miura, porém. O japonês, conhecido como King Kazu, tem orgulhosos 54 anos. E mesmo assim renovou contrato com o Yokohama FC, clube a que está ligado há 16 anos, até ao fim do atual ano civil. Mas Kazu, que jogou em 16 clubes de quatro continentes, ao longo de quatro décadas, vai ser emprestado ao Suzuka Point Getters, clube treinado por Yasutoshi Miura, que, por ser seu irmão mais velho por dois anos, o deve ver como um eterno garoto.

Mais velho jogador profissional em atividade no mundo, Kazu começou a carreira em 1986, cinco antes de Chris Wood nascer, tinha o CR7 um ano de vida.

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