A Agência Portuguesa da Energia (ADENE)vai juntar personalidades de relevo da política e do setor energético para uma discussão acerca do que foi bem e mal feito, bem como os desafios e oportunidades que se colocam.Nesta segunda-feira, antigos governantes, um subsecretário-geral da ONU e uma membro da direção-geral de Energia da Comissão Europeia reúnem-se na Nova SBE, em Carcavelos, para celebrar os 25 anos da ADENE. A organização resulta de uma parceria com o Ministério do Ambiente e Energia e tem o DNcomo media partner.O evento abre com Jorge Moreira da Silva, subsecretário-geral da ON e diretor executivo da UNOPS, e Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia (AIE).Segue-se a entrega dos prémios “Carreira Energia” e, posteriormente, uma mesa-redonda. Esta vai juntar Assunção Cristas (ministra nos governos de Passos Coelho), Artur Trindade (secretário de Estado no mesmo período) e João Pedro Matos Fernandes (ministro nos dois primeiros governos de António Costa).Por último, a sessão de encerramento vai contar com palavras de Paula Abreu Marques (chefe da Unidade e vice-diretora da direção-geral de Energia da Comissão Europeia, em representação do comissário de Energia e Habitação, Dan Jørgensen) e Jean Barroca (secretário de Estado Adjunto e da Energia).Ao DN, o presidente da ADENE, Nelson Lage, salientou que “nestes 25 anos, a agência ajudou a transformar o sistema energético de Portugal”, que passou “um país fortemente dependente de combustíveis fósseis para um dos líderes europeus em energias renováveis e eficiência energética”.“Os próximos 25 anos vão exigir ainda mais ambição. Temos de acelerar a transição energética, garantir que ela é justa e inclusiva e, com isso, colocar Portugal na linha da frente da competitividade económica e da neutralidade carbónica.”Já Artur Trindade salientou ao DNa importância de ser feita uma “reflexão sobre 25 anos de promoção da eficiência energética, uma das tarefas mais importantes da ADENE”, lembrou.Neste sentido, importa pensar “aquilo que foi feito, os grandes sucessos que foram atingidos e também aquilo que ficou por fazer”, sublinha o antigo governante, que acrescenta a importância de preparar o futuro. Importa perceber “como podemos olhar para o setor da energia”, de forma a que surja um “momento de definição de estratégias e políticas públicas”.O objetivo final, de acordo com o ex-secretário de Estado, passa por melhorar "o desempenho do nosso país em termos de eficiência energética".A conferência tem lotação esgotada, mas todos os interessados poderão assistir, através do Youtube..Adene assina pactos setoriais e monitoriza plano de poupança