Clientes no mercado livre de eletricidade sobem 2,1% e consumo desce 7,3% em junho

O mercado livre de eletricidade ganhou mais de 9.560 clientes em junho, face a maio, enquanto o mercado regulado perdeu 2.730 clientes, para um total de 829.104.
Clientes no mercado livre de eletricidade sobem 2,1% e consumo desce 7,3% em junho
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O mercado liberalizado de eletricidade totalizou aproximadamente 5,7 milhões de clientes, para um consumo estimado de 4.046 gigawatts-hora (GWh) em junho, um aumento homólogo de 2,1% em clientes e uma descida de 7,3% em consumo.

Segundo os dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgados esta terça-feira, 12 de agosto, o mercado livre de eletricidade ganhou mais de 9.560 clientes em junho, face a maio, enquanto o mercado regulado perdeu 2.730 clientes, para um total de 829.104.

No final de junho, o consumo no mercado livre representava 94,9% do consumo total registado em Portugal continental.

Em termos de quota de mercado, a EDP Comercial manteve a posição como principal operador no mercado livre em número de clientes (59,8%) e em consumo (37,2%).

Já no segmento de clientes industriais, a EDP manteve-se como o comercializador com maior quota de consumo (26%) e a Iberdrola a líder no fornecimento dos grandes consumidores (26%).

No caso do gás natural, o mercado livre registou um número acumulado de mais de 1,1 milhões de clientes em junho, com um aumento líquido de 342 clientes face a maio.

Já no mercado regulado, passou a haver menos 631 clientes do que no mês anterior, para um total de 437.352.

O consumo mensal global de gás natural foi de 2.506 GWh, aproximadamente 1% abaixo do registado em maio e 3,5% abaixo do registado em junho de 2024, com o consumo no mercado livre a representar, no mês em análise, cerca de 95% do consumo total registado em Portugal continental.

A Galp manteve a sua liderança no segmento de clientes industriais (34,6%) e no segmento de grandes consumidores (57,5%), enquanto a EDP manteve a liderança no segmento das pequenas e médias empresas (42,5%) e no segmento residencial (38,2%).

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