O desemprego caiu 7,2% em novembro, face ao mesmo mês do ano passado. Ainda assim, em comparação com o mês anterior, os dados do IEFP revelam um aumento no número de desempregados.De acordo com a síntese mensal do Instituto do Emprego e Formação Profissional publicada na segunda-feira, havia 299.452 desempregados em Portugal, no final de novembro. Em causa está um decréscimo de 7,2% face ao mesmo período de 2024 (menos 23.096 pessoas), mas uma subida de 0,6% em comparação com os números outubro (mais 1.730 casos).Feita uma análise por regiões do território nacional, é possível concluir que no Algarve se registou o único aumento homólogo. Em sentido oposto ficaram as restantes áreas, com a Madeira na liderança (queda de 17,5%). Em cadeia, houve subidas nas Regiões Autónomas da Madeira e Açores, assim como no Algarve (este último com um disparo de 58,8%, o mais acentuado de todas as regiões), ao passo que as regiões do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo registaram reduções do desemprego.No que diz respeito aos grupos profissionais dos desempregados registados em Portugal Continental, quase três em cada dez (29,9%) são trabalhadores não qualificados. Seguem-se os “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (20,0%), os especialistas das atividades intelectuais e cientificas (11,1%) e, na quarta posição, o pessoal administrativo (10,2% do total).Em termos homólogos, a queda mais acentuada corresponde aos agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta, entre os quais o desemprego caiu 18,9%. Seguem-se o pessoal administrativo (corte de 13,8%), os trabalhadores qualificados da indústria, construção e artífices (menos 11,4%) e ainda os técnicos e profissões de nível intermédio (menos 10,3%). Em sentido oposto, houve um acréscimo de 10,3% no que diz respeito aos representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos. Os números indicam também que o setor dos serviços é principal origem do desemprego. Entre os 261.979 desempregados que estavam inscritos como candidatos a novo emprego , mais de dois terços (67,1%) trabalhavam naquela vertente da economia nacional, com particular incidência das atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (fatia de 25,1%). Na segunda posição, surge o setor secundário (20,2%), sob a liderança da construção (5,9%), ao passo que o setor agrícola apresentou um peso menor (4,7%).Face a novembro de 2024, houve reduções no desemprego referente aos três segmentos. Os números indicam cortes de 3,1% nos serviços, 3,4% no setor secundário e 8,4% no setor agrícola..Número de casais no desemprego recua 7,0% em outubro, aponta IEFP