O secretário regional das Finanças dos Açores revelou esta sexta-feira, 7, que as empresas regionais vão beneficiar de um aviso próprio de incentivos ao investimento no âmbito do IFIC - Novo Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade.O titular da pasta das Finanças no Governo Regional dos Açores, Duarte Freitas, explicou que, no âmbito da última revisão e simplificação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi criado o IFIC - Novo Instrumento Financeiro para a Inovação e Competitividade, que “permitirá, pela primeira vez, a possibilidade de haver incentivos ao investimento”.O secretário regional foi hoje ouvido na Comissão de Economia da Assembleia Legislativa dos Açores sobre as antepropostas de Plano e Orçamento de 2026.Apesar da existência do sistema de incentivos regionais, o Construir 2030, Duarte Freitas referiu que “a solução nacional não vai deixar de ser aproveitada”, indo-se alocar 40 milhões de euros para o IFIC, que “merecerá um aviso próprio para os Açores”.“Isso não prejudica o Programa Capital Participativo Açores (CPA) I e II”, prevendo-se que no CPA I a execução seja de 10 milhões de euros, enquanto no CPA II o valor será de 35 milhões de euros.Acrescem 40 milhões de euros para o IFIC “e o restante será para medidas de capital de risco”, cujas vantagens são, explicou o governante, que no novo instrumento financeiro haverá “mais dois anos, a partir de junho de 2026, para fazer o investimento”, enquanto no capital de risco “a colação das verbas na economia, através de intermediários financeiros na economia, poderá ser também até 2029”.O responsável pelas Finanças anunciou que as medidas destinadas ao acesso aos mercados de exportação por parte dos privados vão aumentar “dez vezes mais”, uma vez que em 2019 [estava o PS no poder] foram executados 600 mil euros.Duarte Freitas referiu que este valor resulta dos “custos acrescidos logísticos e de transportes”, mas “também significa que há algum dinamismo e pujança do setor exportador, que continuará a ser apoiado”.Duarte Freitas confirmou que o plano estratégico de redução da despesa vai permitir uma poupança de 30 milhões de euros, passando por cortes nas despesas de deslocações, seminários, estadias, a par da massa salarial por via dos funcionários que irão reformar na administração regional.As antepropostas de Plano e Orçamento dos Açores para 2026, documentos que serão discutidos e votado este mês na Assembleia Legislativa, definem como “desiderato inapelável” a execução dos fundos comunitários e preveem um investimento público global de 1.191 milhões de euros, incluindo 990,9 milhões de execução direta do Governo Regional. .Fundos do PRR serão todos pagos no máximo dos máximos até dezembro de 2026