As exportações e importações da economia portuguesa aumentaram, em termos nominais, 14,3% e 9,4% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado. As variações permitiram reduzir o défice, até aos 2,588 mil milhões de euros (menos 59 milhões do que em agosto de 2024).De acordo com os dados do INE, a evolução positiva é significativamente menor se excluídas as transações TTE, ou seja, transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda (sem transferência de propriedade). Estas aumentaram 3,6% em setembro (após queda de 5,9% em agosto).Excluídos os produtos que integram a categoria "Combustíveis e lubrificantes", as exportações aumentaram 15,4%, já que as transações nesta categoria de produtos caíram 3,4%.O índice de preços das exportações caiu 1,2%, pelo que deu sequência à tendência negativa que se vinha a registar (decréscimo de 1,7% em agosto). Face a agosto, as exportações aumentaram 42,3% em setembro (-27,3% em agosto de 2025). Quando excluídas as TTE, este aumento foi de 35,7% (-30,2% no mês anterior).Ao mesmo tempo, o aumento de 9,4% nas importações é ainda mais expressivo, na ordem de 10,1%, se excluídas as transações TTE.Excluindo "Combustíveis e lubrificantes", registou-se um acréscimo de 6,8% nas importações, em setembro (+8,4%, em agosto de 2025). Também aqui o índice de valor unitário (preços) continuou em queda, ao registar -2,1% (-2,9% agosto de 2025). Excluindo os produtos petrolíferos, a variação foi de -1,1% (-1,5% em agosto de 2025; -3,0% em setembro de 2024). Em cadeia, as importações aumentaram 21,7% em setembro (-22,1% em agosto de 2025). Se excluídas as TTE, o aumento foi de 24,3% (-21,7% no mês anterior)..Metalomecânica: setor que mais exporta ameaçado por nova política de Bruxelas.Exportações caem 0,1% e importações aumentam 5,2% no terceiro trimestre