Famílias enfrentam taxas de esforço recordes no arrendamento e na compra de casa

No caso do arrendamento, atinge os 83%, já para a compra de casa, fixa-se nos 70%, de acordo com uma análise do portal imobiliário idealista.
Governo de Montenegro vai terminar com o arrendamento forçado de casas desocupadas.
Governo de Montenegro vai terminar com o arrendamento forçado de casas desocupadas.Orlando Almeida/Global Imagens
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O custo de arrendar uma casa em Portugal permaneceu elevado no terceiro trimestre de 2025, com uma taxa de esforço a atingir 83%. Para a compra de habitação, a taxa de esforço nacional fixou-se nos 70%, conforme análise do portal imobiliário idealista, divulgado esta quinta-feira, 30 de outubro.

Estes números refletem as dificuldades que muitas famílias enfrentam para aceder a habitação adequada.

Entre as 20 cidades analisadas, o Funchal apresenta a maior taxa de esforço para arrendar, com 100%. Seguida por Faro (93%) e Lisboa (83%). De seguida surgem Porto (69%), Setúbal (64%), Viana do Castelo (58%), Aveiro (55%), e Braga (54%).

Em contraste, as rendas pesam menos no rendimento familiar em Bragança (39%), Beja (37%) e Castelo Branco (37%). Apenas Portalegre (34%) e Guarda (32%) estão próximas do limite recomendado de 33%.

Para quem pretende comprar casa, a média de esforço financeiro é de 70% do rendimento familiar. As cidades onde adquirir habitação representa maior esforço são Lisboa (111%), Funchal (99%) e Faro (93%). Seguem-se Aveiro (76%) e Porto (69%).

Em contrapartida, algumas cidades, como Guarda (18%), Castelo Branco (18%), e Portalegre (20%), apresentam taxas de esforço abaixo do limite recomendado.

Este cenário indica que o mercado imobiliário em Portugal permanece um desafio para muitas famílias.

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