A inflação foi de 2,4% em setembro, face ao mesmo mês do ano passado. Trata-se de uma desaceleração de 0,4 pontos percentuais (p.p.) face a agosto, que não evita uma subida acima do máximo saudável.A subida confirma a estimativa lançada pelo INE a 30 de setembro. O indicador continua acima dos 2% definidos pelos principais bancos centrais, incluindo o BCE, como o limite para assegurar a estabilidade das economias. O indicador de inflação subjacente (índice que exclui produtos alimentares não transformados e energéticos) subiu 2,0% em setembro (2,4% em agosto). Ao mesmo tempo, os produtos energéticos foram protagonistas de um aumento de 0,3% (recuo de 0,2% no mês anterior), ao passo que os produtos alimentares não transformados subiram 7%, estável face a agosto (após sete meses a acelerar).Em simultâneo, a inflação mensal foi de 0,9% em setembro (após descida de 0,2% em agosto e avanço de 1,3% em setembro de 2024). De resto, os últimos doze meses trouxeram um acréscimo mensal médio de 1,3%. .Taxa de inflação abranda para 2,4% em setembro