O salário bruto real aumentou em média 2,6% no terceiro trimestre, em termos homólogos, ao mesmo tempo que as componentes regular e base subiram ambas 2,7%.Os dados foram revelados nesta sexta-feira, 14, pelo INE e correspondem ao aumento das remunerações levando em consideração a subida da inflação. De acordo com o escritório de estatísticas, o salário médio atingiu 1.615 euros no final de setembro (estava nos 1.534 euros, um ano antes). Significa isto que o salário nominal (sem a referência da subida dos preços) cresceu 5,3%, ao mesmo tempo que as componentes regular e base avançaram 5,4% em ambos os casos, até aos 1.366 euros e 1.279 euros, respetivamente.Os dados são referentes a 4,9 milhões de postos de trabalho, o que significa uma subida de 1,8% face ao observado no terceiro trimestre de 2024. Em causa estão os beneficiários da Segurança Social e os subscritores da Caixa Geral de Aposentações.A variação real tem por base não apenas a subida no salário bruto, como também a inflação homóloga referente ao terceiro trimestre, em que se observou um acréscimo de 2,6%. De resto, a subida de 2,6% no salário bruto real significa uma desaceleração face ao segundo trimestre. É que, naquele período, a inflação foi inferior (2,2%) e as remunerações reais aumentaram 3,1%..Zona euro com taxa de inflação negativa de -0,3% em setembro.Um terço dos trabalhadores aceitaria cortes no salário para ficar alguns dias em teletrabalho