A Siavilo, antiga TAP SGPS, vai seguir para insolvência, disse hoje o ministro das Infraestruturas, num encontro com jornalistas que teve lugar antes da apresentação pública da privatização.
A empresa concentra ativos problemáticos como a dívida de cerca de 200 milhões de euros à companhia brasileira Azul. A questão está em tribunal e será a Justiça a decidir se o empréstimo que foi feito pela Azul à TAP deve ser contabilizado como um suprimento (ou seja, um crédito subordinado, como defende o Estado), ou se se trata de dívida sénior, como defendem os brasileiros, frisou Miguel Pinto Luz. Esta contingência será assumida pelo Estado, mas terá de ser tida em conta pelo investidor privado que entrar no capital da TAP, uma vez que a dívida da Azul tem como garantia alguns ativos da companhia que será privatizada, nomeadamente o programa de fidelização de clientes.
A TAP SGPS causou à TAP S.A. uma perda de 1,1 mil milhões de euros que já está provisionada nas contas desta, referiu o ministro. Também a Parpública já deu como perdido um suprimento que concedeu à empresa.