Taxa de poupança das famílias do euro avança para 15,5% no segundo trimestre

Segundo os dados do Eurostat, trata-se de uma subida de 0,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2024, enquanto a taxa de investimento desceu ligeiramente para 9%.
Taxa de poupança das famílias do euro avança para 15,5% no segundo trimestre
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A taxa de poupança das famílias na zona euro avançou para 15,5% no segundo trimestre deste ano, mais 0,1 pontos percentuais do que no mesmo período de 2024, enquanto a taxa de investimento desceu ligeiramente para 9%.

Dados publicados esta terça-feira, 28, pelo gabinete estatístico da União Europeia (UE), o Eurostat, apontam que, entre abril e junho de 2025, a taxa de poupança das famílias na área da moeda única atingiu 15,5%, o que compara com 15,4% no mesmo período do ano passado ou com 15,2% no primeiro trimestre deste ano.

No conjunto da UE, a taxa de poupança das famílias foi de 15% no segundo trimestre deste ano, após uma percentagem de 14,7% no mesmo período de 2024 e no primeiro trimestre de 2025.

Relativamente à taxa de investimento das famílias, foi de 9% na área do euro entre abril e junho de 2025, mais 0,1 pontos percentuais (p.p.) do que no mesmo período de 2024 e inalterada face ao primeiro trimestre deste ano.

Na UE, a taxa de investimento das famílias foi de 8,5% no segundo trimestre deste ano após uma percentagem de 8,6% no mesmo período de 2024 e no primeiro trimestre de 2025.

Portugal é um dos Estados-membros para os quais existem dados, com uma variação em cadeia (neste trimestre face ao anterior) na taxa de poupança das famílias de 0,1 p.p..

Quanto à taxa de investimento das famílias, a de Portugal registou a maior variação trimestral (neste trimestre face ao anterior) ao subir 0,3 p.p..

Os dados do Eurostat dão também conta de que, no segundo trimestre de 2025, o consumo real das famílias por habitante aumentou 0,3% na zona euro, após uma diminuição de 0,1% no trimestre anterior.

No mesmo período, o rendimento real das famílias por habitante aumentou 0,5%, após um aumento de 0,1% no primeiro trimestre de 2025.

“Durante o segundo trimestre de 2025, o aumento do rendimento real das famílias per capita na zona euro e na UE deve-se principalmente ao contributo positivo da remuneração dos empregados e dos benefícios sociais que não as transferências sociais em espécie. Em contrapartida, os impostos correntes e as contribuições sociais líquidas foram o maior contributo negativo, tanto na zona euro como na UE”, observa o gabinete estatístico comunitário.

Outros dados também hoje divulgados referem que, em 2024, 17,4% de todos os agregados familiares na UE tiveram dificuldades ou grandes dificuldades em fazer face às despesas.

No outro extremo da escala, 26% de todos os agregados familiares conseguiram fazer face às despesas com muita facilidade ou facilidade, de acordo com o Eurostat.

A percentagem de agregados familiares que conseguiram fazer face às despesas com relativa facilidade ou com alguma dificuldade foi, no total, de 56,6%, é ainda referido.

“Agregando as seis categorias de capacidade de fazer face às despesas em dois grupos - com e sem dificuldades -, 41,6 % dos agregados familiares na UE tiveram pelo menos alguma dificuldade em fazer face às despesas em 2024”, conclui o Eurostat.

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