As empresas do setor da construção foram responsáveis por 6,9% do volume de negócios gerado pelas empresas não financeiras em Portugal, tendo reforçado o seu peso em 0,44 pontos percentuais (pp) face a 2023, avançou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).O volume de negócios total atingiu os 39,1 mil milhões de euros no último exercício, mais 10,2%. Já o Valor Acrescentado Bruto (VAB) totalizou 12,9 mil milhões de euros em 2024, traduzindo um crescimento de 12,8% face ao ano anterior.As construtoras representaram, no último ano, 7,3% do total de empresas não financeiras, ou seja, foram contabilizadas mais de 114 mil sociedades no setor.Em 2024, o setor era responsável por mais de 460 mil trabalhadores, um aumento de 7% face ao ano anterior, diz o INE. As remunerações atingiram 6,7 mil milhões de euros, um acréscimo de 12,5% face a 2023. A análise do INE ao período de 2011 a 2024 dá nota que no setor observou-se um aumento no número de empresas (+16,8%) e um acréscimo no pessoal ao serviço (+14,1%). Em termos financeiros, o volume de negócios cresceu 34,4% e o VAB aumentou 73,2%.O valor dos trabalhos realizados totalizou 34,3 mil milhões de euros em 2024, um crescimento de 7,3% face a 2023, avança o INE. As obras em edifícios representaram 73,3% da atividade, sendo que a área residencial correspondeu a 43,6% do total e aumentou 16% face a 2023. Os edifícios não residenciais, com um peso relativo de 29,7%, registaram um crescimento de 5,1%.O valor dos trabalhos em obras de engenharia civil, que valeu 26,7% da atividade, apresentou comportamentos distintos face a 2023. As infraestruturas de transportes, barragens e sistemas de irrigação diminuíram 0,4%, enquanto as condutas, linhas de comunicação e de transporte de energia aumentaram 1%. As instalações e construções em zonas industriais registaram uma redução de 15,2%. Já as outras obras de engenharia civil aumentaram 5% face ao ano precedente. .Crédito garantido por penhor cresce à boleia da valorização do ouro .Exportações valem 70% do negócio das conserveiras, mas o país importa 50% do que consome