BPF financia projetos estruturantes de quase mil milhões para reforçar saúde e infraestruturas digitais

Em causa estão o novo Hospital de Lisboa Oriental (HLO) e o Campus Data Centres da AtlasEdge, em Carnaxide, com o BPF a participar com 15 milhões e 25 milhões de euros respetivamente.
Gonçalo Regalado, CEO do Banco Português de Fomento.
Gonçalo Regalado, CEO do Banco Português de Fomento.Gerardo Santos
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O Banco Português de Fomento (BPF) anunciou esta quinta-feira, 4, a sua participação no financiamento de dois projetos de grande envergadura que, em conjunto, representam quase mil milhões de euros de investimento: o novo Hospital de Lisboa Oriental (HLO) e o Campus Data Centres da AtlasEdge, em Carnaxide.

No investimento total de 455 milhões de euros do HLO, o BPF aporta 15 milhões em financiamento, numa operação sindicada pelo Banco Santander em parceria com o Banco Europeu de Investimento e banca comercial.

A operação, descrita pelo banco como a primeira de project finance realizada diretamente pelo seu balanço, visa apoiar a consolidação de seis unidades hospitalares atualmente dispersas num único complexo, com o objetivo de melhorar a eficiência, a organização dos serviços e a capacidade de resposta do sistema de saúde na região de Lisboa.

Paralelamente, o BPF concedeu 25 milhões ao consórcio que financia o Campus de Data Centres da AtlasEdge, projeto que pretende reforçar a infraestrutura digital nacional e posicionar Portugal como um polo estratégico de conectividade.

Esta linha integra um Sustainability Linked Loan, associando o financiamento a metas de desempenho ambiental e eficiência energética.

A AtlasEdge inclui Portugal num plano de investimento superior a 500 milhões nos próximos anos.

Sobre as operações, Luís Guimarães, Chief Commercial and International Officer do BPF, afirma, citado em comunicado, que "a participação do BPF nestas operações reforça o seu papel determinante enquanto Banco Soberano e agente impulsionador de investimento, apoiando e ajudando a viabilizar projetos estruturantes e transformadores para as regiões e para o país".

Segundo o banco, estes financiamentos pretendem aumentar a competitividade e resiliência de Portugal, ao reforçar infraestruturas essenciais para o crescimento económico, a inovação tecnológica e a prestação de cuidados de saúde.

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Empresas de capital de risco querem continuar a colaborar com BPF sob nova liderança

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