A Metalogalva vai receber um conjunto de cinco centrais solares, com 4,4 MWp de potência instalada, para autoconsumo industrial, em três das suas unidades no Norte do país. O projecto, liderado pela Engie em parceria com a Cleanwatts, visa reduzir custos energéticos e a pegada carbónica da empresa.As centrais estão distribuídas por três zonas fabris — três na Trofa (em fase de construção e comissionamento), uma em Famalicão e outra em Albergaria (ambas em operação) — e totalizam 7.900 painéis solares. A produção prevista é de cerca de 5.600 MWh anuais, equivalente ao consumo elétrico médio de aproximadamente 2.301 habitações, e permite uma autonomia energética de 34% para a Metalogalva.A Engie estima poupanças energéticas anuais de 30% face ao consumo da rede. Do total da produção, cerca de 30% será partilhado com famílias e empresas locais através de três comunidades de energia criadas pela Cleanwatts, o que deverá traduzir-se em reduções mensais na fatura de energia desses aderentes.O projecto tem uma duração contratual de 20 anos e, segundo a Engie, evitará a emissão de 1.286 toneladas de CO2 por ano. A Engie ficará responsável pela engenharia, financiamento, construção, operação e manutenção da Unidade de Produção para Autoconsumo (UPAC), enquanto a Cleanwatts gerirá as comunidades de energia e a partilha da energia produzida.Duarte Caro de Sousa, Diretor Geral do Solar Distribuído da Engie Soluções de Energia, salienta que "este é um investimento 100% Engie" e um projeto "de elevada exigência, mas com um impacto tremendo na descarbonização da Metalogalva, e também na região envolvente, através da criação de três comunidades de energia que serão geridas pela Cleanwatts".Pedro Antão Alves, CEO da Cleanwatts, realça que "faz parte do ADN da Cleanwatts facultar as ferramentas necessárias para o desenvolvimento das empresas e comunidades de energia portuguesas". O administrador sublinha ainda que "a criação destas comunidades de energia não só contribui para a sustentabilidade ambiental e económica do Grupo Metalogalva, mas também o posiciona como um líder na transição energética e nas comunidades locais em que se insere".António Pedro Antunes, CEO da Metalogalva, refere que a empresa olha para a sustentabilidade como "um factor decisivo para a competitividade industrial", acrescentando que este investimento vai permitir "reduzir significativamente a nossa pegada carbónica, ao mesmo tempo que promovemos ganhos de eficiência e estabilidade energética". .Metalogalva compra Electrofer e pretende investir três milhões