A Alibaba tem planos para abrir os seus primeiros centros de dados em França, Países Baixos e Brasil, como parte dos planos de acentuados investimentos em tecnologia.Durante esta quarta-feira, 24 de setembro, a gigante chinesa do e-commerce comunicou os planos, que incluem ainda a abertura de outros centros de dados no México, Japão, Coreia do Sul e Dubai. A decisão está envolvida num investimento total de 380 mil milhões de iuanes (equivalente a 322,77 mil milhões de euros, ao câmbio atual), comunicado em fevereiro. O objetivo primordial da Alibaba passa por acelerar a aposta em Inteligência Artificial (IA). É por este motivo que lançou o Qwen3-Max, um modelo de linguagem com mais de um bilião de parâmetros. Este destaca-se pela capacidade para gerar código e pelas capacidades para executar ações com menos prompts (indicações dadas pelo utilizador), de acordo com a informação transmitida pelo chief technology officer da Alibaba Cloud, Zhou Jingren.O novo modelo foi apresentado na conferência anual da empresa. A Alibaba esclareceu ainda que, de acordo com os resultados de testes realizados por terceiros, superou o DeepSeek-V3.1 e o Claude, da Anthropic, em determinados âmbitos.Mercados animam com as novidades. Os anúncios de investimentos em IA costumam funcionar como catalisadores para as bolsas e este caso não foge à regra. Os investidores mostram-se empolgados com os dados conhecidos nas últimas horas, o que se torna evidente pela valorização da empresa em Wall Street.A Alibaba está cotada em várias bolsas ao redor do mundo, como é o caso de Nova Iorque, onde regista uma valorização de 9,38% em pré-mercado, o que leva os títulos até aos 178,37 dólares. Posto isto, a abertura da sessão deverá ficar marcada por máximos de 2021.A empresa terminou a sessão de terça-feira, dia 23, avaliada em 364 mil milhões de dólares (309,2 mil milhões de euros), em Wall Street. Em causa está uma valorização que ronda os 90% desde o início do ano..Grupo Alibaba lança ofertas de 6,5 mil milhões de euros para estimular consumo na China.Gigantes tecnológicas ameaçadas pela DeepSeek