Lidl aumenta salário de entrada em 11% para mil euros brutos em janeiro

"O Lidl Portugal vai realizar em 2026 o maior investimento salarial da sua história, num total superior a 12 milhões de euros", adianta a retalhista em comunicado.
Lidl aumenta salário de entrada em 11% para mil euros brutos em janeiro
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A cadeia de retalho Lidl anunciou esta quinta-feira, 18, o aumento do salário de entrada de 11% para mil euros brutos mensais para operadores de loja e entreposto, com uma jornada de 40 horas semanais, em janeiro.

"O Lidl Portugal vai realizar em 2026 o maior investimento salarial da sua história, num total superior a 12 milhões de euros", adianta a retalhista em comunicado.

A estratégia "reforça a robustez de um pacote remuneratório que tem como ponto de partida os 1.000 euros brutos mensais para operadores de loja e entreposto, com uma jornada de 40 horas semanais", adianta o Lidl, referindo que "este valor define o referencial de uma política que privilegia a estabilidade, através de contratos sem termo para todas as funções desde o primeiro dia".

A medida entra em vigor em janeiro e abrange também escriturários e chefes de secção.

"A atualização na base salarial de 900 euros para 1.000 euros representa um incremento de 11%, o que corresponde ao dobro do aumento do Salário Mínimo Nacional aprovado ontem [quarta-feira] em Conselho de Ministros", sublinha o Lidl.

Ao somar o subsídio de refeição de 9,60 euros por dia, "o pacote salarial de entrada ascende a aproximadamente 1.211 euros mensais, superando os 16.300 euros anuais".

"A valorização acompanha o percurso na empresa: ao atingir o último escalão da função, o salário base de um operador sobe para os 1.250 euros, elevando o pacote salarial global para cerca de 19.800 euros anuais", acrescenta.

Todos os trabalhadores, independentemente da sua carga horária, "beneficiam de um seguro de saúde, extensível ao agregado familiar com condições especiais, e têm ainda acesso gratuito a serviços de aconselhamento financeiro, jurídico e psicológico".

O Lidl assevera que "a política de cuidado é indissociável da garantia de estabilidade oferecida pela insígnia, que aposta na integração nos quadros através de contratos sem termo para todas as funções, eliminando modelos de precariedade".

Esta segurança "é acompanhada por um modelo de progressão anual transparente, com aumentos mínimos de 5%, permitindo que muitos colaboradores acumulem dois reforços salariais no mesmo ano", aponta o retalhista.

"Este é o maior investimento salarial da nossa história e reflete aquele que sempre foi o nosso compromisso com os nossos colaboradores e com a economia portuguesa. Valorizar as nossas pessoas será sempre valorizar o nosso futuro", destaca Hélder Rocha, presidente executivo (CEO) do Lidl Portugal, citado em comunicado.

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