Lucro da Xiaomi acelera mais de 81% para 1,3 mil milhões no terceiro trimestre

As receitas cresceram 22,3%, pelo quarto trimestre consecutivo acima dos 12 mil milhões de euros, para 13,7 mil milhões aproximadamente.
Lucro da Xiaomi acelera mais de 81% para 1,3 mil milhões no terceiro trimestre
PAU BARRENA / AFP
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A Xiaomi divulgou, esta quarta-feira, 19 de novembro, resultados não auditados para o terceiro trimestre de 2025, com o lucro líquido ajustado a atingir 11,3 mil milhões de yuans (cerca de 1,3 mil milhões de euros), um aumento homólogo de 80,9% e novo máximo histórico.

As receitas cresceram 22,3% para 113,1 mil milhões de yuans (13,7 mil milhões de euros aproximadamente), pelo quarto trimestre consecutivo acima dos 100 mil milhões de yuans (12 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual).

No acumulado de nove meses, as vendas somaram 41,3 mil milhões de euros e o lucro líquido ajustado totalizou 3,8 mil milhões de euros, já superior ao registado em 2024.

O segmento de veículos elétricos inteligentes, IA e novas iniciativas destacou‑se: receitas de 3,5 mil milhões, crescimento superior a 199% e, pela primeira vez, resultado operacional positivo de 84 milhões de euros.

As entregas trimestrais de veículos ultrapassaram as 100 mil unidades (108.796) e as entregas acumuladas nos nove meses excederam 260 mil. A 30 de setembro, a rede de vendas contava com 402 pontos em 119 cidades chinesas.

As vendas de smartphones totalizaram 5,5 mil milhões de euros, com 43,3 milhões de unidades expedidas no trimestre e quota global de 13,6% (dados Omdia), posição que mantém a Xiaomi no top 3 mundial pelo 21.º trimestre seguido. O grupo reforçou a penetração no segmento premium na China, com crescimento das séries mais caras.

O negócio de IoT e lifestyle gerou 3,3 mil milhões e o número de dispositivos ligados à plataforma AIoT ultrapassou 1.035 milhões. Os serviços de Internet atingiram receitas recorde de 1,14 mil milhões de euros.

A empresa elevou significativamente o investimento em investigação e desenvolvimento com despesas trimestrais de R&D de 1,1 mil milhões de euros, +52,1% ano a ano, perfazendo 2,8 mil milhões nos nove meses. A previsão é superar 3,6 mil milhões de euros em 2025. Estas verbas sustentam iniciativas em IA, novos sistemas operativos e a primeira fábrica de eletrodomésticos inteligentes, que entrou em funcionamento em outubro.

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