Até 30 de setembro de 2025, foram criadas 40 465 novas empresas em Portugal, o que representa um aumento de 2,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados partilhados pela Informa D&B.Este crescimento está acima do registo de 2023, ano em que se alcançou um recorde na constituição de empresas, embora tenha perdido alguma força desde o primeiro trimestre.Os setores que mais contribuíram para este aumento incluem as atividades imobiliárias, com um crescimento de 22% e 860 novas empresas, e a construção, que registou um aumento de 13% e 607 novas entidades. O dinamismo do mercado imobiliário e a resposta à crise da habitação são evidentes, com 3 457 novas empresas de construção e 3 143 de compra e venda de bens imobiliários.Por outro lado, o setor dos transportes sofreu uma queda significativa de 30%, com 802 empresas a menos, principalmente na Grande Lisboa. O Retalho e os Serviços gerais também apresentaram descidas, de 8,5% e 3%, respetivamente.Além disso, até ao final de setembro, 7 910 empresas encerraram, o que representa uma redução em comparação com o ano anterior. No total, 13 432 empresas encerraram nos últimos 12 meses, uma descida de 14% em relação ao período anterior.As insolvências também caíram 5,2%, com 1 502 empresas a iniciar processos de insolvência. Este recuo foi mais acentuado nas indústrias, que registaram uma descida de 26%. No entanto, os serviços empresariais e os transportes viram um aumento nas insolvências.Em suma, Portugal está a caminho de um novo recorde na criação de empresas, com setores como a construção e o imobiliário a liderar, enquanto as insolvências e encerramentos de empresas continuam a descer..Maioria das empresas nacionais não tem noção de transparência salarial