Desde trabalhar na linha de montagem de fábricas até lavar a loiça na casa das famílias, os robôs humanoides poderão fazer todo o tipo de tarefas, com recurso à Inteligência Artificial. Estados Unidos e China querem ser os primeiros a lá chegar.No caso norte-americano, a robótica está no centro das atenções da Tesla, que tem uma das maiores aposta nesta matéria. No entanto, o robô "Optimus" não parece estar a ter o impacto desejado. Ao mesmo tempo, a China está a apostar no setor e promete lutar pelo primeiro lugar da corrida, nos próximos anos.Os planos que chegaram de Pequim mais recentemente envolvem projetos de tecnologia que dizem respeito à produção massiva de robôs. O governo liderado por Xi Jinping quer liderar o crescimento económico global e fazer face ao envelhecimento da população. Para isso o Comité Central do Partido Comunista chinês avançou, em outubro, com um plano a cinco anos que refere tecnologias com "IA incorporada". É de prever que estas incluam, por exemplo, hardware que funcione com IA, como é o caso destes robôs, mas também carros autónomos.A China tem 150 empresas que estão a desenvolver robôs humanoides (muitas produzem, em paralelo, robôs de outras tipologias, ou até outras tecnologias) que procuram acelerar as operações. Para isso, estão em curso várias rondas de investimentos.A Xpeng produz carros elétricos (também nesse mercado compete com a Tesla) e planeia iniciar a produção em massa de robôs humanoides em 2026. Somam-se ainda casos como a UBTech Robotics, que produz robôs humanoides para funções que vão desde o setor industrial (trabalho numa fábrica) ao comércio (como guia turístico), ou a AgiBot que anunciou durante este mês que já produziu cinco mil robôs humanoides..Robôs humanoides a caminho? Meta acelera aposta com líder da equipa dos 'smart glasses' .Robô humanoide concebido para realizar tarefas domésticas vai começar a ser comercializado nos EUA.Portugueses divididos até no género quanto a carros autónomos e robôs humanoides