A Margem Sul do Tejo está a ganhar peso no mercado de imóveis premium, com 244 transações registadas no primeiro semestre de 2025 e um volume de negócios superior a 83 milhões de euros, segundo dados da Remax Collection. O crescimento tem sido suportado por procura de privacidade, maiores áreas e contacto com a natureza, mantendo ao mesmo tempo o acesso fácil a Lisboa, destaca a imobiliária em comunicado.Os compradores nacionais representaram três quartos das operações, enquanto investidores alemães e norte‑americanos surgem em segundo lugar, com cerca de 4% cada. No total, clientes de 18 nacionalidades efetuaram compras na região neste período, sinalizando interesse internacional, ainda que dominem os residentes portugueses.As zonas que mais se destacam economicamente são a Comporta e Tróia, associadas a projetos turísticos e oferta de alto padrão, e Azeitão e a Serra da Arrábida, onde moradias e produtos relacionados com gastronomia e enoturismo têm valorizado, realça a imobiliária na mesma nota. Setúbal regista também maior atividade, com surgimento de novos projetos e loteamentos premium em áreas com boa ligação a Lisboa.Quanto aos fatores de procura, segundo a Remax Collection, o mercado valoriza terrenos maiores, privacidade e um estilo de vida mais rústico e e com presença de praia, características que diferenciam a Margem Sul de mercados consolidados como Cascais e Sintra e que conferem preços mais competitivos e oportunidades de investimento. Sobre a evolução futura, o anúncio de infraestruturas como o novo aeroporto de Alcochete — com abertura prevista para 2036 — alimenta expectativas de valorização na região, refere a mesma nota.Beatriz Rubio, CEO da Remax Collection, afirma, citada em comunicado, que "a Margem Sul tem vindo a afirmar‑se como uma alternativa estratégica para compradores de imóveis premium" e acrescentou que a combinação de proximidade a Lisboa, terrenos amplos e qualidade de vida está a sustentar um crescimento sólido..Volume de vendas da Remax cresce 6,6% no terceiro trimestre