Solverde regista aumento de receitas nos casinos apesar do caso Spinumviva

No total, as receitas brutas do jogo territorial atingiram 199,65 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.
Solverde regista aumento de receitas nos casinos apesar do caso Spinumviva
D.R.
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Os cinco casinos da Solverde registaram resultados positivos em 2025, mesmo no ano marcado pela controvérsia do caso Spinumviva, em que a empresa familiar do primeiro-ministro era cliente do grupo Violas.

Em Espinho, as receitas aumentaram 5,3%, totalizando 31,5 milhões de euros. Em Chaves, o crescimento foi de 8,6%, alcançando 7 milhões de euros, enquanto os três casinos do Algarve (Vilamoura, Praia da Rocha e Monte Gordo) tiveram um aumento de 2%, somando 24,8 milhões de euros.

No total, as receitas brutas do jogo territorial atingiram 199,65 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, uma ligeira diminuição de 0,2% em comparação com o mesmo período de 2024, segundo dados da Associação Portuguesa de Casinos (APC), citados pelo Jornal de Negócios.

A principal contribuição para esta queda foi do casino do Estoril, que registou uma perda de quase 15% nas receitas, caindo para pouco mais de 33 milhões de euros. O casino da Póvoa de Varzim, também do grupo Estoril-Sol, viu suas receitas recuarem 2,3%, para 27 milhões de euros. Por outro lado, o casino de Lisboa, o maior do país, faturou 53,1 milhões de euros, com um aumento de 3,6%.

O casino da Figueira da Foz, concessionado à Amorim Turismo e à espanhola Cirsa, faturou 10,9 milhões de euros até setembro, representando um crescimento de 9,1%. O casino da Madeira, explorado pelo grupo Pestana, teve receitas de 7 milhões de euros, um aumento de 13,7%, enquanto o casino de Troia, detido pela Oxy Capital, fechou os primeiros nove meses do ano com 5,2 milhões de euros, uma queda de 4,3%.

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