Donald Trump assinou uma ordem executiva que aprova uma proposta de compra da app do TikTok nos Estados Unidos. Falta chegar o "ok" da China.Em causa está a formação de uma joint venture para o efeito (junção de várias empresas que colocam em cima da mesa as respetivas especialidades, para potenciar a rede social). A ByteDance, dona do TikTok, vai deter uma percentagem inferior a 20%.A lei de segurança interna dos EUA determina a obrigação da venda da rede social de vídeos curtos nos EUA, de forma a não ser banida. Se a proposta que está em cima da mesa for aceite, a empresa vai dividir o negócio com outras gigantes empresariais.Caso a proposta se concretize, as maiores participações passarão a ser detidas pela tecnológica Oracle, a empresa de private equity Silver Lake e o fundo de investimento MGX, de Abu Dabi. Juntos, vão deter perto de 45% da joint venture.O valor exato da transação não foi divulgado. Porém, de acordo com JD Vance, vice presidente dos EUA, a proposta avalia a operação do TikTok nos EUA em 14 mil milhões de dólares (quase 12 mil milhões de euros, ao câmbio atual).Ceticismo chinês pode ser barreira. Fica a faltar a confirmação da ByteDance, que pode não estar tão recetiva como isso. A não presença de qualquer entidade oficial da empresa na Casa Branca, quando Donald Trump assinou o acordo, pode apontar precisamente nesse sentido.Ao mesmo tempo, não há indicação de que o governo chinês tenha alterado a lei, como seria necessário, para que o negócio fique finalizado.A somar a estas condicionantes, no passado mês de agosto, a Byte Dance avaliou a operação global em 330 mil milhões de dólares (282,6 mil milhões de euros), pelo que pode querer receber um valor significativamente proposto ao avançado pelos norte-americanos. .Norte-americanos vão dominar administração do TikTok nos EUA.EUA e China chegam a acordo sobre o TikTok após conversações em Madrid