No que diz respeito à utilização de Inteligência Artificial (IA) nas empresas, "a abordagem precisa de ser top-down", o que significa que tem que vir da liderança. A garantia é de Fillipo Ghermandi, CEO da Luz, uma plataforma de templates profissionais. O profissional está presente na Global Innovation Coop Summit 2025, onde salienta a importância de a estratégia de uso daquelas tecnologias ter um "nível estratégico" como ponto de partida.Significa isto que é crucial os trabalhadores terem instruções concretas a este propósito, de forma a darem uso à IA numa abordagem coletiva (enquanto equipa da empresa) e não de um ponto de vista individual (de cada elemento).Ao mesmo tempo, importa dotar as pessoas de capacidades para usarem a IA. Algo que exige, em muitos casos, formação específica, que já existe em muitas empresas, que trabalham nos mais variados ramos.Por outro lado, se uma empresa "tem um processo de [por exemplo] atendimento ao cliente que não funciona e você usa IA [para escalar]", explica o empresário, "vai ter um processo de escalagem que não funciona", sublinha. A primeira coisa a fazer, antes de dar uso àquela tecnologia, "é olhar para dentro" e avaliar o funcionamento do que já existe.Com o surgimento e crescimento de ferramentas que recorrem a IA, "o mundo mudou... mas não mudou", diz, na medida em que "os objetivos estratégicos são os mesmos; a visão pode até ser maior agora, mas não mudou", lembra.A chave está, por isso, em "pensar em como trazer mais escala com impacto, a partir da adoção de IA", concretiza..Global Innovation Coop Summit 2025 (GICS).Paulo Rangel: "A habitação é o direito social mais frágil. É aquele que está em maior crise"