Visa encerra ano fiscal com subida de 2% no lucro para 17 mil milhões de euros

Em termos ajustados, o crescimento foi ainda mais significativo (11%), totalizando cerca de 19,3 mil milhões de euros.
Visa encerra ano fiscal com subida de 2% no lucro para 17 mil milhões de euros
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A Visa encerrou o ano fiscal de 2025 com um lucro líquido de 20,1 mil milhões de dólares (aproximadamente 17,2 mil milhões de euros), um aumento de 2% em comparação com o ano anterior.

Em termos ajustados, o crescimento foi ainda mais significativo, alcançando 11%, totalizando 22,5 mil milhões de dólares (cerca de 19,3 mil milhões de euros), referiu esta quarta-feira, 29, a multinacional americana de serviços financeiros.

O CEO da Visa, Ryan McInerney, destacou que “os resultados do ano corrente incluíram itens especiais que totalizaram 2,5 mil milhões de dólares, relacionados com provisões para litígios e custos de consolidação de arrendamentos”.

Apesar das despesas significativas, a empresa conseguiu aumentar as receitas em 11%, atingindo 40 mil milhões de dólares (cerca de 34,3 mil milhões de euros).

Os ganhos por ação subiram 5% para 10,20 dólares (aproximadamente 8,77 euros), e em termos ajustados, o crescimento foi de 14%, chegando a 11,47 dólares (cerca de 9,86 euros).

O volume total de pagamentos processados pela Visa aumentou 8%, com um aumento de 13% nos pagamentos transfronteiriços, excluindo o volume intraeuropeu.

No que diz respeito às contas do quarto trimestre de 2025, a Visa reportou um crescimento de 12% nas receitas, totalizando 10,7 mil milhões de dólares (cerca de 9,2 mil milhões de euros), mas o lucro líquido caiu 4%, para 5,1 mil milhões de dólares (aproximadamente 4,3 mil milhões de euros). Em termos ajustados, o lucro líquido subiu 7% para 5,8 mil milhões de dólares (cerca de 4,9 mil milhões de euros).

Os ganhos por ação no quarto trimestre caíram 1%, para 2,62 dólares (cerca de 2,25 euros), mas em termos ajustados aumentaram 10%, alcançando 2,98 dólares (aproximadamente 2,56 euros).

McInerney salientou a resiliência do modelo de negócios da Visa, afirmando que "no nosso quarto trimestre, o consumo saudável e contínuo impulsionou a receita líquida em 12%". Ressaltou ainda o compromisso da empresa em investir na plataforma “Visa as a Service” para se adaptar às novas tecnologias no ecossistema de pagamentos.

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