Energest quer aumentar faturação até aos 10 milhões de euros em cinco anos

Empresa de engenharia e de energia mantém foco em Portugal mas pretende explorar novos mercados, como o alemão. No prazo de cinco anos, a Energest, pretende ascender "até aos 10 milhões de euros".
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A empresa de engenharia e sistemas de energia Energest, da Maia, quer aumentar a faturação de 7,2 milhões de euros para 10 milhões até 2027, mantendo o foco em Portugal, mas entrando em novos mercados, como o alemão.

Segundo adiantou à agência Lusa fonte oficial da empresa, no ano passado as vendas da Energest atingiram os 7,2 milhões de euros, face aos 4,6 milhões de 2020, mas ainda abaixo dos 7,5 milhões de euros de 2019, estando previsto para este ano "um ligeiro incremento do volume de faturação".

No prazo de cinco anos, até 2027, a Energest diz ter "em perspetiva crescer gradualmente até aos 10 milhões de euros".

Localizada na Maia, no distrito do Porto, e fundada em 1987, a Energest tem "em estudo o investimento em novas instalações, para fazer face às exigências dos projetos que prevê vir a realizar", e, embora assuma Portugal como o seu "mercado principal", as exportações para mercados como a Bélgica, Polónia e EUA representam cerca de 15% do volume anual de negócios.

"A curto prazo", a empresa diz estar ainda "apostada em concretizar os primeiros negócios para o mercado alemão".

Inicialmente vocacionada para a consultoria em engenharia, a partir de 1990 a Energest tornou-se numa empresa de 'engineering & contracting', centrando as suas atividades na conceção, projeto, construção e montagem de equipamentos e instalações térmicas industriais para diversas áreas de negócios.

A atuação da Energest abrange os domínios da energia, do ambiente e do processo, incluindo as valências de mecânica, eletricidade, automação e supervisão de sistemas, sendo que as competências adquiridas neste âmbito lhe permitem realizar contratos 'chave na mão' em todo o tipo de instalações industriais.

Atualmente, a empresa emprega 46 colaboradores e quer diferenciar-se apresentando "soluções adaptadas à medida de cada cliente", nomeadamente no domínio da engenharia térmica, com especialidade em caldeiras de vapor de construção aquatubular e em sistemas de recuperação de energia.

Um dos seus projetos mais recentes é a caldeira de vapor a gás natural/hidrogénio desenvolvida para a empresa The Navigator, em Setúbal, que apresenta como "a caldeira de maior potência construída em Portugal e com engenharia exclusiva da Energest".

"O projeto vai permitir à The Navigator reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) pela troca de combustíveis, aumentar a eficiência através da utilização de 'Best Available Technologies' e elevar a eficiência na preparação e no transporte de combustível (GN por 'Pipe Line'), diminuindo, assim, os riscos ambientais", salienta.

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