Engel & Völkers com volume de negócios de 120 milhões de euros até junho em Portugal

Imobiliária alemã nos primeiros seis meses do ano registou uma subida homóloga de quase 125% no volume dos negócios intermediados. Registou quase 300 operações em Portugal.
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A imobiliária Engel & Völkers (E&V) registou um volume de negócios de 119,2 milhões de euros no primeiro semestre, em Portugal, um valor que representa uma subida homóloga de 124,8%. O preço médio das propriedades vendidas superou os 522 mil euros, o que traduz uma subida de 30% face ao primeiro semestre de 2021.

Em comunicado, a imobiliária que diz focar-se em imóveis de luxo no segmento premium, avança que, "com este resultado, espera chegar a dezembro com o maior volume de negócios de sempre em Portugal, superando os 168 milhões de euros alcançados em 2021".

Em Portugal, a imobiliária alemã intermediou um total de 292 operações. "Destas 228 são operações de venda e 64 foram operações no mercado de arrendamento (+23,1%)", lê-se. No segmento do arrendamento, o volume de negócios cresceu "na ordem dos 55%, valor superior a 1,4 milhões de euros".

"A robustez dos nossos resultados excedeu as nossas previsões mais otimistas. Em seis meses conseguimos superar o volume total registado nos 12 meses de 2019, [período antes da pandemia de covid-19] (107 milhões em 2019)," revela o presidente da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra, Juan-Galo Macià.

Relativamente à procura por propriedades, o responsável acrescenta que "este crescimento exponencial explica-se pela forte procura interna, que já apresentava uma tendência de forte subida desde o ano passado, bem como pelo regresso ao mercado português dos investidores estrangeiros".

Apesar de perspetivar superar os resultados anuais de 2021, a multinacional reconhece incertezas no setor imobiliário.

"Estamos numa conjuntura económica dominada pela incerteza, quer pelos efeitos da situação na Ucrânia, quer pelo impacto que poderá ter a subida dos juros por parte dos bancos centrais, nomeadamente no mercado hipotecário e no setor imobiliário. [Mas] vamos continuar a reforçar os nossos investimentos tecnológicos, a aumentar o número de consultores imobiliários e continuar a expansão em Portugal", conclui Juan-Galo Macià.

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