Em novembro de 2020, as exportações e importações portuguesas continuam abaixo dos valores homólogos de 2019. Impulsionadas pelas significativas quebras sentidas nos combustíveis e lubrificantes, as exportações caíram 0,4% e as importações 12,1% no mês de novembro, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta sexta, dia 8..As exportações e importações de combustíveis e lubrificantes caíram 42,9% e 47,5%, respetivamente. Também as importações na categoria de material de transporte recuaram 35,3% em termos homólogos, "sobretudo outro material de transporte (maioritariamente aviões", indica o INE..Apesar dos resultados ainda abaixo de novembro de 2019, feita a comparação com o mês de outubro trata-se de uma recuperação nas exportações. Em outubro, as exportações nacionais caíram 2,3%; já as importações agravaram os resultados, passando de um recuo de 11,4% em outubro para os 12,1% em novembro..Em novembro, as exportações portuguesas atingiram os 5 199 milhões de euros. Sem os combustíveis e lubrificantes, o montante de novembro ascende aos 4 998 milhões de euros, 2,7% acima de novembro de 2019..Já as importações ficaram pelos 6 087 milhões de euros. Sem os combustíveis e lubrificantes, o valor atinge os 5 733 milhões de euros.."O défice da balança comercial de bens diminuiu 820 milhões de euros face ao mês homólogo de 2019, atingindo 888 milhões de euros em novembro de 2020"; indica o INE. Sem os combustíveis e lubrificantes, a balança comercial atingiu um saldo negativo, na ordem dos 735 milhões de euros, de 735 milhões de euros, o que correspondente a uma diminuição do défice de 651 milhões de euros em relação a novembro de 2019..Os principais clientes das exportações portuguesas foram Espanha, França, Alemanha e Reino Unido. Em termos homólogos, foram notórias as diminuições para a Alemanha, menos 7,9%, especialmente devido aos automóveis para transporte de passageiros, Angola (-26,3%) e Estados Unidos (-11,7%)..Já nas importações registaram-se decréscimos na maioria dos principais parceiros, destacando-se as diminuições de França (-34,4%) e Alemanha (-18,2%), em ambos sobretudo Material de transporte (maioritariamente aviões).