O relatório Análise de Mercado de Crédito Habitação – Janeiro 2025, elaborado pelo ComparaJá.pt, indica que esta modalidade representou cerca de 84,8% dos novos contratos de crédito habitação, demonstrando a confiança que os portugueses depositam numa solução que é vista como um meio termo entre a estabilidade da taxa fixa à flexibilidade da taxa variável.
Repare-se que o cenário mudou bastante nos últimos dez anos: Em 2014, o peso dos empréstimos com taxa de juro variável representava 90% dos contratos, passando para cerca de 40% nos dias de hoje.
A principal atratividade da taxa mista reside no facto de proporcionar um período inicial de estabilidade, graças a uma taxa fixa que permite planear os pagamentos com maior segurança. Depois deste período, a transição para uma taxa variável possibilita tirar proveito de possíveis taxas de juros mais reduzidas, oferecendo condições mais vantajosas ao longo do tempo. Esta combinação torna-a uma opção especialmente apelativa num contexto de constantes alterações no panorama económico.
Tem existido um aumento global na procura de crédito habitação (Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito Janeiro 2025) – e a aquisição de novo crédito para compra de casa é a principal modalidade, representando 47,8% do total em janeiro segundo os dados do ComparaJá.pt: um incremento de 8,8 pontos percentuais face a dezembro. Este elevado índice de adesão sublinha a procura dos clientes por produtos financeiros que oferecem uma combinação de segurança e potencial de melhoria em condições futuras.