A Fundação AEP e a Fundação Serralves promovem mais uma edição do think yank “Portugal por Inteiro” com a conferência “Cooperação Transfronteiriça na Perspetiva Económica e Social”. O encontro realiza-se no dia 15 de julho, no Auditório da Escola Superior de Ciências Empresariais do IPVC, em Valença. A iniciativa, revelam as instituições em comunicado, "integra o programa de comemorações dos 15 anos da CIM Alto Minho - Comunidade Intermunicipal do Alto Minho".
"Esta conferência é uma oportunidade única para aprofundar o entendimento sobre a cooperação transfronteiriça e explorar novas formas de fortalecer as relações económicas e sociais entre as regiões de Portugal e a Galiza. O evento conta com a presença de figuras destacadas do mundo empresarial, académico e político, que trarão perspetivas valiosas para o debate. Este think tank Portugal por Inteiro é apenas um expediente facilitador para que os agentes territoriais e não só, convirjam nesse novo modelo que nos coloque numa nova era de cooperação", sublinha Luís Miguel Ribeiro, presidente da Fundação AEP, citado na nota à imprensa.
Manoel Batista, presidente da CIM Alto Minho, corrobora, dizendo que "a cooperação transfronteiriça é fundamental para o desenvolvimento harmonioso das nossas regiões, permitindo-nos enfrentar desafios comuns e aproveitar oportunidades de crescimento conjunto".
A conferência vai ter como oradores principais Luís Braga da Cruz, presidente do Conselho Estratégico do "Portugal por Inteiro", e Juan Manuel Vieites, presidente da Confederação de Empresários da Galiza.
Participam também Ricardo Simões, diretor da Unidade de Inovação da CCDR-N, Jorge Gonzalez Gurriarán, Professor Jubilado da Universidade de Vigo e Luís Ceia, presidente da CEVAL.
O think tank Portugal por Inteiro/Territórios de Futuro foi criado pela Fundação AEP com a missão de "promover uma reflexão prospetiva e estratégica sobre o futuro do país a partir dos seus territórios. Mobilizando o saber e a experiência de empresários, académicos, profissionais liberais, dirigentes associativos e inúmeras personalidades da sociedade civil", lê-se no comunicado.
Estas reflexões estão focadas "nos problemas estruturais do país, com particular incidência na coesão, na competitividade e na sustentabilidade territorial, à luz dos desafios e oportunidades geradas pelas mutações demográficas, climáticas, digitais e energéticas", acrescenta a nota.