O programa para financiar startups de deep tech - empresas que desenvolvem produtos ou serviços com base em descobertas científicas ou tecnológicas avançadas -, que está entre as 60 medidas do “Programa Acelerar a Economia” aprovado pelo Governo em julho, vai ter uma dotação de 60,6 milhões de euros e arranca no primeiro trimestre de 2025, anunciou hoje o Ministério da Economia. .Denominada "Deep2Start", a iniciativa vai ter a "capacidade de alavancar um investimento total de 110,6 milhões de euros", garante o gabinete do ministro Pedro Reis, em comunicado..O novo fundo deep tech contará com 50 milhões de euros de financiamento público e pode "mobilizar outros 50 milhões de euros de investidores privados", estima o Ministério da Economia. Estará focado em projetos na área da transição verde e energética. As verbas serão alocadas através de parcerias, sendo que "está neste momento em análise a definição de parcerias com o Banco Português de Fomento, a Portugal Ventures e o Fundo Europeu de Investimento", lê-se no comunicado. .Os restantes 10,6 milhões de euros serão para financiar "novos fundos de ignição que visam a transferência e valorização de conhecimento tecnológico e científico da academia para o ecossistema, bem como o apoio a startups emestado inicial de financiamento". E também para vouchers destinados a "apoiar a candidatura de projetos deep tech ao European Innovation Council Accelerator, um programa da Comissão Europeia que apoia startups e pequenas e médiasempresas através de subvenções de capital", explica o Ministério da Economia. .O programa, com estas várias vertentes, explica o Governo, executa as medidas 15, 16 e 17 do "Programa Acelerar a Economia" e "visa promover o desenvolvimento de projetos deep tech e de startups com elevado potencial de inovação tecnológica disruptiva em Portugal".