Grupo Torrestir com interesse na CP Carga

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O grupo de transporte de mercadorias Torrestir, de Braga, está a realizar investimentos, que ultrapassam os 29 milhões de euros até 2015, para reforçar a sua rede de parques logísticos a nível nacional e renovar a frota de camiões, constituída por 800 viaturas.

O grupo, que se assume como líder na distribuição a nível nacional, espera aumentar a faturação, que em 2013 atingiu os 140 milhões de euros.

Além desta aposta no mercado interno, o presidente do grupo transportador não descarta a hipótese de comprar empresas de transporte de mercadorias na Europa e diz estar atento às privatizações nesta área que o Governo português venha a lançar.

"A CP Carga era uma situação que analisava. Mas para os próximos anos, o que temos são projetos para investir no centro de Europa, mas sempre no transporte de carga por rodovia", refere o empresário Fernando Torres.

O grupo, que este ano comemora 52 anos de existência, trabalha nas áreas de carga aérea e marítima, distribuição, logística, mudanças, transporte rodoviário nacional e internacional. "Temos nove plataformas nacionais (Braga, Maia, Mealhada, Lisboa, Leiria, Covilhã, Évora, Albufeira, São João da Madeira e Guimarães) e empresas em Espanha, Alemanha, Angola e Moçambique", adianta Fernando Torres.

No início de fevereiro, o grupo inaugurou o Parque Logístico de Vila Real, em Sabrosa, onde criou 30 postos de trabalho, e prepara-se para inaugurar em março, na Azambuja, um novo armazém de logística que irá criar mais 40 novos postos de trabalho. Em estudo está ainda a criação e construção de parques logísticos em Braga, um investimento avaliado em sete milhões de euros; em Évora, onde vai construir um pavilhão que terá um custo de um milhão de euros; e ainda em Faro, onde o investimento rondará 1,2 milhões de euros.

A maior fatia do investimento será destinada para a renovação da frota de camiões, prevendo-se a aquisição, em 2014 e 2015, de 320 novas viaturas, num investimento de 20 milhões de euros.

Segundo Fernando Torres, presidente do conselho de administração do grupo Torrestir, os investimento realizados num altura de crise e em contra ciclo com o desenvolvimento da economia portuguesa visam garantir uma maior proximidade da empresa nos locais onde estão os clientes.

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