Hidrogénio "verde" a partir de eólica "offshore" possível com maturidade da indústria

Conclusão é do projeto Behyond, coordenado pela EDP, que indica: "A produção de energia eólica em alto mar deverá crescer significativamente ao longo desta década e o projeto Behyond comprova que há potencial para ter dupla produção renovável no mesmo local, criando sinergias nas infraestruturas, cabos de transporte de energia até terra e pontos de rede"
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A viabilidade económica de produzir hidrogénio "verde" a partir de energia eólica em alto mar ("offshore") será alcançada com a maturidade da indústria, investimento das empresas e fundos de apoio à inovação, concluiu o Projeto Behyond, coordenado pela EDP.

Esta é a conclusão da primeira fase do estudo do projeto Behyond, coordenado pela EDP e desenvolvido em consórcio com a TechnipFMC, que desenvolve soluções de engenharia "offshore", os centros de investigação CEiiA - Centro de Engenharia e Desenvolvimento, o WavEC-Offshore Renewables e a University of South-Eastern Norway.

"Esta primeira fase do projeto concluiu que a viabilidade económica será alcançada com a maturidade da indústria e da cadeia de valor do hidrogénio verde, e com investimento das empresas que se estão a posicionar no mercado do hidrogénio, complementado por fundos de apoio à inovação", lê-se num comunicado enviado às redações.

O estudo concluiu também que uma outra forma de incrementar a viabilidade será com o incentivo para que a indústria acelere o processo de descarbonização, aumentando a procura por energias renováveis.

"A produção de energia eólica em alto mar deverá crescer significativamente ao longo desta década e o projeto Behyond comprova que há potencial para ter dupla produção renovável no mesmo local, criando sinergias nas infraestruturas, cabos de transporte de energia até terra e pontos de rede", explicaram as entidades envolvidas, na mesma nota.

A configuração de produção de hidrogénio "verde" estudada pelo projeto representa um desenvolvimento tecnológico pioneiro e pode ser implementada em todo o mundo, apresentando-se como "uma solução para aumentar a competitividade dos parques eólicos "offshore"", apontam os promotores do projeto.

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